Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Autárquicas Cascais. Carlos Carreiras volta a ganhar recurso contra CNE

21 set, 2021 - 11:41 • Marina Pimentel

Em causa, uma brochura sobre o processo de vacinação contra a Covid-19. Na segunda-feira, o autarca ganhou outro recurso contra uma decisão da Comissão Nacional de Eleições que o obrigava a retirar "toda a publicidade institucional”.

A+ / A-

O Tribunal Constitucional deu razão ao presidente da Câmara de Cascais, acusado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) de distribuir brochuras que põem em causa os deveres de independência e imparcialidade a que está obrigado no âmbito das autárquicas.

Segundo a CNE, desde o dia 8 de julho (dia em que foi publicada a data das eleições autárquicas) que Carlos Carreira estava obrigado ao dever de independência e imparcialidade, pelo que foi objeto de um processo contraordenacional, de que recorreu para o Tribunal Constitucional.

Sem entrar na análise do mérito da decisão da CNE, o tribunal considerou que não estava devidamente fundamentada e presumia que a brochura estava a ser distribuída, sem conseguir apresentar provas disso mesmo.

“A formulação adotada não compreende qualquer facto objetivo e concreto, mas exprime, ao invés, duas presunções ou conjeturas”, lê-se no acórdão.

Assim sendo, os juízes do Palácio Ratton deram provimento ao recurso apresentado pelo autarca de Cascais, que se recandidata nas eleições do próximo domingo, dia 26.

Carlos Carreiras foi objeto de três processos contraordenacionais da CNE: um sobre os cartazes, outro sobre alegada publicidade institucional feita nas redes sociais e um terceiro sobre uma brochura relativa ao processo de vacinação contra a Covid-19, mas onde alegadamente fazia publicidade ao seu trabalho na Câmara.

A decisão do Tribunal Constitucional agora conhecida é relativa a essa brochura.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+