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Rio acusa Governo de apresentar proposta do PSD sobre IRS

07 set, 2021 - 13:53 • Lusa

"O PS faz os acordos com o PCP e, portanto, o que vem do PSD é para destruir", diz o líder social-democrata.

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O presidente do PSD, Rui Rio, acusou hoje o Governo de defender uma alteração no IRS dos jovens que chumbou no ano passado, quando a medida foi apresentada pelo PSD.

"Ele [António Costa] tem vindo a falar do IRS jovem, para os jovens pagarem durante cinco anos menos IRS. Essa [medida], à partida, se for tal como o primeiro-ministro tem dito, tem o nosso apoio, porque a proposta é nossa. Fizemos essa proposta no Orçamento anterior e o PS votou contra por ser do PSD", afirmou o líder social-democrata.

Rui Rio falava aos jornalistas em Castelo de Paiva, no norte do distrito de Aveiro, onde contactou com a população local, acompanhado do candidato do PSD àquele município.

Ainda sobre a proposta do Governo sobre mudanças no IRS para os jovens, Rui Rio lamentou que quando a proposta foi apresentada pelo PSD tenha sido chumbada pela bancada socialista.


"O PS faz os acordos com o PCP e, portanto, o que vem do PSD é para destruir, nem que no ano seguinte [o PS] repita a mesma proposta que chumbou no ano anterior, para poder dizer: é nossa", acentuou o presidente social-democrata.

Para Rui Rio, "aquilo que o primeiro-ministro e os membros do Governo fazem é, justamente, confundir a atuação do Governo com os objetivos do PS, que é ganhar votos para as eleições autárquicas".

"É usar o Governo para fazer campanha pelo Partido Socialista, para tentar iludir as pessoas, para que no domingo, 26 de setembro, votem no PS", acrescentou aos jornalistas.

O líder da oposição reforçou que "qualquer medida do Orçamento do Estado que o primeiro-ministro e que o Governo anunciem, o PSD esperará para "ver quando a proposta entrar no parlamento no próximo mês".

"Tudo aquilo que possam ser propostas de redução da carga fiscal, que baixem aquilo que os portugueses têm de pagar de impostos, à partida, têm uma probabilidade muito grande de ter a nossa concordância", concluiu.

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