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Jerónimo de Sousa

Despedimentos coletivos são "operações de chantagem"

02 ago, 2021 - 10:58 • Lusa

"O grande capital tem em curso uma intensa ação para agravar a exploração dos trabalhadores e apropriar-se de vultuosos recursos públicos", diz o líder comunista.

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O secretário-geral do PCP insiste na necessidade de aumento dos salários e na valorização de carreiras e profissões, "compromisso do PCP", afirmando que a pandemia é utilizada como "pretexto" para abusos laborais.

"O aumento geral dos salários para todos os trabalhadores, incluindo os da Administração Pública, a valorização das carreiras e profissões, o aumento do salário mínimo nacional para 850 euros, são essenciais", lê-se numa declaração de Jerónimo de Sousa, enviada à imprensa.

Afirma que "a política alternativa patriótica e de esquerda necessária à solução dos problemas nacionais integra como elemento central a valorização do trabalho e dos trabalhadores", apontando esse como "um objetivo de luta e um compromisso do PCP".

De acordo com o líder dos comunistas, "o grande capital tem em curso uma intensa ação para agravar a exploração dos trabalhadores, apropriar-se de vultuosos recursos públicos e pôr em causa direitos, liberdades e garantias".

"Continua a usar a epidemia e os seus efeitos como pretexto, incluindo a estafada contraposição entre aumentos salariais e emprego", critica.

Para o PCP, os despedimentos coletivos são "operações de chantagem" sobre os trabalhadores, lembrando os processos em curso na PT/Altice, na Galp "ou no setor bancário".

"Os salários dos trabalhadores em Portugal são baixos, falta valorização das carreiras e profissões, com o que isso significa de consequências negativas nas condições de vida, no plano da elevação do perfil produtivo, da criação de emprego, da garantia da fixação dos jovens no nosso país", sustenta.

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  • Ramiro Silva
    02 ago, 2021 Braga 12:57
    Temos que mudar o nosso conceito florestal. Dar prioridade à plantação de árvores produtoras de dinheiro em detrimento das outras espécies.

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