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Covid-19

Ferro Rodrigues quer “mais liberdade” para quem tem certificação

15 jul, 2021 - 23:00 • Susana Madureira Martins

A segunda figura do Estado quer ainda saber se os confinamentos estão a ter resultados práticos, ou não.

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O Presidente da Assembleia da República falava esta tarde no primeiro dia das jornadas parlamentares do PS, em Caminha.

Durante a sua intervenção, Ferro Rodrigues deixou claro que na sua opinião deve haver maior liberdade para quem é vacinado do que para quem não é. A sala aplaudiu.

“É preciso continuar a apostar na vacinação e é preciso que a certificação da vacinação valha para muito. Não é valer para qualquer coisa, é valer para muito”, disse.

“Que faça a diferença entre os que têm essa certificação e os que não têm. E por isso é fundamental continuar a vacinar e continuar a ter certificados de vacina e que o país perceba que, tendo esses certificados de vacina, as pessoas se movimentam e têm muito mais liberdade e muito mais capacidade para fazerem a sua vida normal”, enfatizou o presidente da Assembleia da República.

Tendo o primeiro-ministro na primeira fila, Ferro Rodrigues disse ainda esperar que a reunião com os especialistas resulte num balanço sobre os efeitos práticos das medidas tomadas pelo Governo.

“Sabemos que vai haver uma reunião do Infarmed na próxima semana. Eu aproveito para que por um lado se faça um balanço dos resultados práticos dos concelhos que estão mais severamente atingidos e que estão mais severamente confinados.”

“Quais foram as consequências e os resultados práticos desses confinamentos nesses concelhos? Porque só ouvimos todas as semanas que aumentam os concelhos em dificuldades, é muito raro ouvirmos dizer que um determinado concelho deixou de estar com problemas e passou a estar numa situação mais normal, com as medidas que foram tomadas. É necessário fazer esse balanço, se for possível”, concluiu.

Ferro Rodrigues saudou ainda o primeiro-ministro pela presidência portuguesa do conselho da UE, referindo ainda que é preciso ser-se muito sectário para não reconhecer o que os líderes europeus já reconheceram como um sucesso.

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