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André Ventura desvaloriza "dores de crescimento" do Chega

29 mai, 2021 - 20:46 • Susana Madureira Martins com Redação

O líder do Chega considera que as tensões internas do partido não mais são do que sintomas de um partido "que sabe que tem um destino e que esse destino é o governo de Portugal".

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André Ventura assumiu, este sábado, que há lutas e divisões internas no Chega, no entanto, considera que são dores de crescimento e admitiu estar convicto de que o partido está destinado a governar.

No discurso de apresentação da sua moção ao Congresso de Coimbra, o líder do Chega sublinhou que o seu partido é "talvez já dos maiores deste país", pelo que é natural que passe por alguns percalços.

"Quando temos tanta gente com boa vontade, que quer melhor para o seu país e que só deseja melhorar a vida daqueles que vivem ao seu lado e nos acusam de ter demasiada tensão, eu sei no meu espírito que são as nossas dores de crescimento. As dores de crescimento de um partido que sabe que tem um líder, que sabe que tem um destino e que esse destino é o governo de Portugal. Está-nos destinado a nós", clamou.

As lições que André Ventura aprendeu


Ventura não prometeu "resultados imediatos" da equipa que propões, que acredita que pode "dar continuidade ao excelente trabalho que foi feito até agora". Não escondeu que foram cometidos erros, mas puxou a responsabilidade para si: "Foram erros que eu próprio cometi."

"No ímpeto e na ânsia de responder a tudo e de estar em todo o lado ao mesmo tempo, de discursar quatro e cinco vezes por dia. Nesse ímpeto e nessa ânsia são cometidos muitas vezes erros que nos penalizam, mas que nos dão também mais força para aprender as lições que a política nos dá. Eu tenho aprendido essas lições. Uma delas é nunca confiar nos outros partidos políticos", atirou o líder do Chega, em alusão ao PSD.

André Ventura garantiu, ainda, que logo após a eleição dos órgãos de direção reunirá o Conselho Nacional, para clarificar a linha programática do partido, "com transparência e sem medo de enfrentar a sociedade".

"Nós não temos medo de clarificar o nosso programa. Vamos fazê-lo não por nós, mas para que os portugueses, quando votem, saibam bem que este é um partido de confiança, de transparência e um partido em quem podem confiar para ser governo de Portugal", sublinhou.

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