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Jorge Coelho

Bandeira do PS a meia haste na sede nacional e nas federações do partido

07 abr, 2021 - 22:07 • Lusa

O militante histórico do PS morreu de forma inesperada esta quarta-feira, na Figueira da Foz.

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A direção do PS decidiu esta quarta-feira colocar a meia haste as bandeiras do partido na sede nacional, em Lisboa, nas federações distritais e concelhias com estandarte devido à morte do antigo ministro e dirigente socialista Jorge Coelho.

Jorge Coelho, natural de Mangualde, no distrito de Viseu, morreu esta quarta-feira, aos 66 anos, na sequência de um ataque cardíaco fulminante, quando se encontrava na Figueira da Foz.

Numa declaração a partir da sede nacional do PS, em Lisboa, o secretário-geral, António Costa, considerou esta quarta-feira que Jorge Coelho serviu com "grande dignidade" o Governo da República, foi "sempre" um fator de unidade no PS e poucos como ele exprimiram "tão bem a alma" dos socialistas.

"No PS, estamos todos naturalmente em choque com o falecimento surpreendente doutor Jorge Coelho", afirmou António Costa, dizendo depois que, "seguramente, os portugueses o recordarão como um cidadão dedicado ao seu país, que serviu com grande dignidade o Governo da República".

A partir de 1992, com António Guterres na liderança do PS, Jorge Coelho foi secretário nacional para a organização, contribuindo para a vitória eleitoral dos socialistas nas legislativas de 1995.

Nos governos do PS chefiados por Guterres, entre 1995 e 2002, foi ministro Adjunto, da Administração Interna, da Presidência e do Equipamento Social.

Quando a ponte de Entre-os-Rios, sobre o rio Douro, colapsou na noite de 4 de março de 2001, provocando a morte de 59 pessoas, Jorge Coelho, então ministro do Equipamento, demitiu-se de imediato, afirmando que "a culpa não pode morrer solteira".

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