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Campanha de Mayan Gonçalves espera "vendaval liberal" nas eleições

22 jan, 2021 - 20:01 • Lusa

Tiago Mayan, apoiado pela IL, juntou cerca de mil participantes online num comício em que João Cotrim Figueiredo afirmou que “todos reconhecem” o candidato “como a grande revelação desta campanha”, enaltecendo que “soube exibir a força das convicções”.

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O presidente da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, apelou esta sexta-feira à capacidade de mobilização de todos os liberais para domingo votarem Tiago Mayan Gonçalves, que disse ser a “grande revelação” desta campanha.

“Dantes apelava-se todos às urnas e agora tem que se dizer com todo o cuidado com a covid-19, todos às urnas. Domingo é dia de mostrar que somos liberais e somos cada vez mais, domingo é dia de votar Tiago Mayan”, sublinhou o único deputado da IL na Assembleia da República, no comício virtual que encerrou hoje a campanha eleitoral.

Tiago Mayan, apoiado pela IL, juntou cerca de mil participantes online num comício em que João Cotrim Figueiredo afirmou que “todos reconhecem” o candidato “como a grande revelação desta campanha”, enaltecendo que “soube exibir a força das convicções”.

“À coragem que o Tiago teve ao avançar temos que corresponder com a nossa capacidade de mobilização no domingo e isso significa irmos todos votar, convencer outros a ir votar, ajudar todos a ir votar”, salientou João Cotrim Figueiredo.

O presidente da IL considerou que esta campanha eleitoral “vai entrar diretamente para o topo das campanhas mais bizarras”.

“Ninguém quer repetir estes tempos em que campanhas se preocupam em não estar perto dos eleitores em vez de contactar com os eleitores”, sublinhou.

Esta também foi a primeira eleição presidencial em que a IL apoiou um candidato e Cotrim agradeceu o “sentido de missão, a integridade e a persistência. “Ultrapassaste tudo o que era medos, inexperiência, a falta de notoriedade e fizeste uma campanha notável”, acrescentou, dirigindo-se diretamente a Tiago Mayan Gonçalves.

João Cotrim Figueiredo disse que o apoio da IL a esta candidatura “não foi uma decisão fácil”, mas fê-lo “consciente dos riscos porque se há coisa que este partido já provou que sabe e consegue fazer é a capacidade de correr riscos sempre que está em causa a defesa das ideias liberais”.

“Tinha-nos o risco de um mau resultado, penso que está ultrapassado, o risco da inexperiência da nossa estrutura de campanha e o risco de um candidato que não era conhecido dos portugueses. Todos esses riscos acho que os ultrapassamos”, frisou.

O deputado apontou ainda a “obrigação de dar a todos os que são liberais, mesmo àqueles que não são sempre liberais, só são às vezes, mas que querem acabar com a omnipresença do Estado nas nossas vidas, uma alternativa não socialista (…) nem um cata-vento extremista”.

“E fizemo-lo sobretudo porque a nossa luta por um Portugal melhor, mais desenvolvido e liberal passa por não desperdiçar nenhuma oportunidade para afirmar a força das nossas ideias e a necessidade de acabar com mais de duas décadas de estagnação a que as políticas socialistas e estatizantes nos condenaram”, salientou.

“Vendaval liberal”

Na sua intervenção, Tiago Mayan Gonçalves disse que concorreu às presidenciais para não deixar o combate entregue a socialistas, extremistas e populistas e mostrar uma alternativa ao “calculismo” de Marcelo Rebelo de Sousa, perspetivando um “vendaval liberal” no domingo.

“Entrei nesta corrida porque não podia deixar milhares de portugueses sem voz. Não podia deixar este combate entregue a socialistas, extremistas e populistas. Mostrei que há um caminho diferente para quem não se revê no calculismo de Marcelo Rebelo de Sousa, não acredita nos projetos fracassados da esquerda e não aceita dar o seu voto a quem passou a campanha inteira a colocar portugueses contra portugueses”, afirmou o candidato no comício online de encerramento da campanha eleitoral.

O mandatário nacional de Tiago Mayan e antigo líder da Juventude Popular (JP), Michael Seufert, também deixou um apelo ao voto no candidato que protagoniza uma "alternativa liberal", mas “sobretudo pacífica”.

“Não há outro voto, para quem se arrependeu em 2016 de votar em Marcelo Rebelo de Sousa e não há outro voto para quem quer um país diferente”, frisou o mandatário, que também participou virtualmente no comício.

Para Michael Seufert, todos os que viram em Marcelo Rebelo de Sousa um “mau presidente ficavam órfãos" sem a alternativa Tiago Mayan Gonçalves.

“Domingo peguem numas luvas, numa caneta, numa máscara, um gorro e uma gola alta, equipem-se devidamente e vão votar”, concluiu.

Concorrem às eleições presidenciais de domingo sete candidatos: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), o ex-militante do PS Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans e presidente do RIR - Reagir, Incluir, Reciclar, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

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