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​Bancada do PS rejeita proposta de Jorge Lacão para debates mensais

23 jul, 2020 - 15:23 • Susana Madureira Martins , com redação

A líder parlamentar do PS lembra que há um compromisso com o PSD e, desta forma, o partido vai continuar com a posição inicial: acabar com os debates quinzenais.

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A bancada do PS rejeitou esta quinta-feira a proposta do deputado socialista Jorge Lacão para que os debates quinzenais com o primeiro-ministro passem a mensais, em vez de serem a cada dois meses.

Na reunião do grupo parlamentar socialista, o deputado que está contra o fim dos quinzenais levou a votos a hipótese de se adotar um modelo que de resto já existiu no parlamento, mas 54 deputados do PS votaram contra e apenas 30 votaram a favor.

A líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, diz-se confortável com a posição da direção.

Ana Catarina Mendes lembra que há um compromisso com o PSD e, desta forma, o PS vai continuar com a posição inicial: acabar com os debates quinzenais.

“Como o grupo parlamentar socialista é livre colocou à votação a proposta do deputado Jorge Lacão, que não concorda com as alterações ao regimento. Essa proposta foi rejeitada e, por isso mesmo, o PS vai continuar a apoiar a proposta que aprovou em sede de regime de grupo de trabalho.”

A líder parlamentar do PS espera que, na discussão e votação desta quinta-feira à tarde, em plenário, os deputados socialistas que estão contra a posição da direção sejam sensíveis ao que foi o resultado da reunião da bancada.

Questionada se não se sente fragilizada por toda esta situação, Ana Catarina Mendes avisa os seus próprios deputados que está determinada na sua posição.

“Acho extraordinária a ideia da fragilidade da líder parlamentar. Eu não tenho a voz grossa, não se espernear, mas sou perseverante, responsável e muito determinada, e sou uma defensora radical da democracia”, declarou Ana Catarina Mendes.

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  • Cidadao
    23 jul, 2020 Lisboa 15:44
    " ...sou uma defensora radical da democracia." diz ela. E apoia a opacidade da ação do governo e a falta de escrutínio do parlamento. Ah, já percebi, era só uma piada. Sem graça nenhuma, mas uma piada. Esta cambada política continua a passar-nos atestados de estupidez...

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