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Covid-19

Guterres assinala um "25 de abril em circunstâncias muito difíceis para todos"

25 abr, 2020 - 07:39 • Susana Madureira Martins

O secretário-geral das Nações Unidas e ex-primeiro ministro divulgou uma mensagem via PS para assinalar o 25 de Abril, aproveitando para elogiar a "forma como os portugueses estão a fazer face à adversidade" por causa da pandemia

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Numa mensagem divulgada pelo PS e no dia em que se assinala o 25 de Abril, António Guterres confessa a "enorme admiração pela forma como os portugueses estão a fazer face à adversidade", perante o cenário de pandemia.

O ex-líder socialista e ex-primeiro-ministro diz-se "ciente" de que este ano o 25 de abril celebra-se "em circunstâncias muito difíceis para todos devido à pandemia Covid-19", mas ao mesmo tempo assume-se convicto que a "maturidade demonstrada e o empenho generalizado no esforço colectivo, são também uma forma de evidenciar e comemorar os valores de Abril".

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU) reconhece ainda na mensagem áudio a que a Renascença teve acesso que o mundo enfrenta hoje "novos desafios relacionados com a globalização, a construção europeia, populismos de diferentes origens, ameaças climáticas, questões relativas à sustentabilidade ambiental e ao modelo de desenvolvimento".

Guterres conclui também que "é também no 25 de abril que podemos e devemos encontrar a inspiração para os superar e continuar a construir um país cada vez melhor, mais justo e mais próspero".

Falando a partir de Nova Iorque, o ex-líder do PS refere o 25 de Abril como "a revolução que trouxe a liberdade a Portugal e aos portugueses" e "representou a abertura de uma enorme oportunidade" para o país, dando alguns exemplos: "A possibilidade da participação cívica e da convivência democrática num estado de direito, do gozo de um amplo leque de direitos civis e políticos e também económicos, sociais e culturais, do progresso socio-económico e da elevação dos padrões de vida dos portugueses."

Para Guterres, o pós-25 de Abril trouxe ainda a integração e o "fraternal relacionamento com os países de língua oficial de lingua oficial portuguesa num quadro de soberana igualdade", com o secretário-geral da ONU a terminar a mensagem com um "viva a liberdade, viva o 25 de Abril".

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