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João Almeida jura “lealdade” ao CDS e avisa que vai seguir o seu caminho

26 jan, 2020 - 15:19 • Isabel Pacheco , Eunice Lourenço

Candidato que ficou em segundo afirma-se como o representante de quem pensa diferente da nova direção do partido.

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João Almeida, candidato derrotado à liderança do CDS, promete “lealdade” e respeito” ao CDS. Quanto à nova liderança do partido, o segundo candidato mais votado não se compromete com mais para além de uma relação institucional com Francisco Rodrigo dos Santos.

“Contributo para um CDS unido? Com certeza. Sempre o quis”. Já questionado sobre como vai ser a relação a partir de agora, o deputado resume a uma palavra: “institucional”. “Respeito o partido e respeito quem, em nome do partido, o representa, designadamente, o presidente do partido”, esclarece.

A promessa de “respeito” foi deixada por João Almeida à entrada do congresso centrista, momento em que lamentou os “ataques pessoais” que marcaram os dois dias da reunião magna. Uma situação que o candidato espera que não se repita na vida do partido.

“Ataques pessoais e desconsideração de pessoas é algo que não gosto de ver no CDS em momento nenhum. Não o fiz durante o congresso, não o faço hoje nem o vou fazer no futuro e espero que não continue”, admite.

Sobre o futuro, o deputado centrista diz se “preparado para trabalhar no parlamento” e espera uma ralação saudável dentro do partido. Já, questionado se o novo líder vai contar com a sua lealdade? João Almeida é perentório: “Com certeza”.

Antes de chegar ao congresso, Almeida deixa publicado uma mensagem nas redes sociais em que promete seguir “o caminho da coerência”. E acrescente: “Livre e solto, como sempre estive.”

Nessa mensagem, João Almeida assegura que consigo “não haverá unanimismo” e promete representar “quem pensa diferente”. “As listas que apresento significam isso mesmo. Quem ganhou está de parabéns e merece poder governar. Quem queria outro caminho, merece estar representado e eu jamais os abandonaria”, escreve, assumindo-se assim como líder de quem não se sentir representado com a nova direção.

João Almeida perdeu para Francisco Rodrigo dos Santos a corrida para a liderança do CDS. A sua moção foi a segunda mais votada com 39% contra os 46% dos votos conseguidos pelo, agora, novo líder do CDS.

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