​Costa e os coletes amarelos. “Temos de melhorar, mas não há problema que sempre dure”

O Kosta nem de provérbios percebe!! Qual "problema que sempre dure" qual quê?? A minha avó sabia dizer isso melhor do que tu!! Tu nem constitucional sabes dizer!! O Kosta diz "constucional"! Vai aprender a falar!!

Os "coletes amarelos de cá" pouco têm a ver com os de França. O Costa vem novamente com atitude paternalista porque já percebeu que o pior, afinal, não veio. E o pior era, camionistas a bloquear as estradas, comboios, Metro, Transportes fluviais parados a meio das linhas ou nas estações, o aeroporto sobrevoado por duzias de drones que impediriam a movimentação aerea, pessoal deitado no meio das vias a impedir circulação automóvel, e um cerco pacífico à AR e palácio de Belém. Mas claro, não há estaleca nem organização para tal, até porque o SIS infiltrou-se e alguns desbocados disseram a quem os quis ouvir, qual era o programa das festas. Mas que teria a sua piada os deputados eleitos em listas que só os partidos deles elaboraram sem dar cavaco a ninguém a não ser aos caciques próprios, a terem de sair a pé por entre uma multidão deitada no chão nas saídas do parlamento...

Esta movimentação das pessoas é a resposta natural ao falhanço das instituições e da representação dos Eleitores, pelos Eleitos. É a resposta natural da falta de representação do que se tornou o mundo sindical e a Assembleia da República, a dita "casa da Democracia" : um covil de interesses, uma agência de Empregos, um conchavo político feito para beneficiar alguns travestidos de "sufragados pelo Povo". A dita "estabilidade política" é mais um conchavo politico-partidário, mantido por uma legislação eleitoral anacrónica e indesejada pelas pessoas, mas venerada pelos políticos que assim conseguem manter o seu poleiro, e pela falta de sangue novo onde se possa votar, que "estabilidade" propriamente dita. É uma paz pôdre por falta de novos intervenientes que não estejam "queimados". Mas o Costa e os políticos que estejam tranquilos: este povo envelhecido, quebrado, e resignado, apesar de saber que está a ser ludibriado, não tem forças nem ânimo para lutar contra isto à séria. Acrescente-se a falta de um verdadeiro líder condutor de massas - os populistas que aparecem , geralmente da extrema-direita, são, ou patetóides, ou criminosos de meia-tigela que ninguém, obviamente segue - e a tal resignação de derrota, tão portuguesa, e podemos concluir que protestos destes não vingam por cá. Infelizmente: a sociedade portuguesa bem que precisava dum choque a ver se arrebitava e deixava de engolir tudo o que os políticos lhe enfiam pelas goelas abaixo.