Tempo
|
A+ / A-

Vice-presidente do PSD defende que só quem vence pode formar governo

16 out, 2015 - 13:52

Social-democrata pede ao PS coerência e recorda as decisões dos anteriores presidentes da República socialistas Mário Soares e Jorge Sampaio.

A+ / A-

Conhecidos os resultados eleitorais da emigração, a vitória da coligação Portugal à Frente é clara: 107 deputados contra os 86 do PS. As contas foram lembradas pelo vice-presidente do PSD José Matos Correia para quem a conclusão é óbvia: PSD e o CDS devem formar governo.

Em conferência de imprensa, na sede nacional do PSD, em Lisboa, o social-democrata recordou decisões dos anteriores presidentes da República socialistas e pediu ao PS coerência com a sua história.

"Recordo, por exemplo, a circunstância ocorrida em 1985, quando, perante a queda na Assembleia da República de um Governo minoritário do PSD, o então Presidente da República, doutor Mário Soares, recusou a formação de um Governo constituído pelo PS e pelo então PRD com o apoio parlamentar do PCP", apontou.

José Matos Correia lembrou ainda a situação ocorrida em 1996 nas eleições para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores, “em que o então Presidente da República, Jorge Sampaio, deixou claro que só nomearia um partido de quem ganhasse as eleições, recusando qualquer outra solução".

O vice-presidente do PSD afirmou que nunca na "vida constitucional" portuguesa "um Governo foi formado sem que essa responsabilidade tenha sido entregue a quem ganhou as eleições" e defendeu que "esse tipo de práticas que sempre foram seguidas devem ser mantidas".

Numa alusão ao PS, observou: "Queremos que os outros sejam coerentes com a sua história política e com as suas declarações políticas".

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Alberto.Sousa
    16 out, 2015 MONTIJO 17:54
    E as mentiras do PAF continuam. Nunca falarão a verdade. Ganharam as eleições sem maioria absoluta, sofrendo a derrota VERGONHOSA do terem aldrabado os portugueses a torto e a direito. Os portugueses disseram na sua maioria, NÃO, Á MAIORIA DO PAF QUE FEZ PUF. Querem agora continuar no poleiro, e já oferecem tudo e mais alguma coisa, (o rabinho + 8 tostões). O Costa por sua vez não aceita e não assina cheques em branco, porque tal como nós já os conhece de gingeira, e sabe bem, que não se pode confiar neles (PAF). EM BOA HORA JERÓNIMO DE SOUSA resolveu meter a cartilha comunista na gaveta, passamos assim , de homem da cassete, que passou a moderado, e verdadeiro salvador de Portugal. Os portugueses só lhe podem estar agradecidos. Sem palavras para descrever como BE cresceu. Finalmente HURRA para a esquerda portuguesa.
  • Ao observador
    16 out, 2015 Lx 16:49
    Muito bem observado!
  • Observador
    16 out, 2015 Fnc 14:24
    Uma pergunta muito simples: é inconstitucional um partido, uma coligação, uma frente, por motivos vários para o caso não importa, ser chamada a formar governo embora não tenha ganho as eleições? Aliás será muito pelas práticas sempre seguidas, que Portugal ao estado em que está! Porquê? Porque essas práticas regra geral, as tais que sempre foram seguidas, por norma colocaram os interesses particulares, pessoais, de partidos, acima do interesse da maioria dos cidadãos! E assim sendo, porque motivo não devem ser alteradas? Alei fundamental, a Constituição proíbe-o? Esta é a questão fundamental, o que sempre se fez ou deixado de fazer, é acessório!

Destaques V+