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Debate das rádios

​Reforma das pensões. PS rejeita acordo com PSD/CDS se houver corte de 600 milhões

17 set, 2015 - 11:51 • Cristina Nascimento

António Costa recordou as propostas do Partido Socialista nesta matéria, nomeadamente a diversificação de fonte de financiamento da Segurança Social. “Uma boa ideia”, disse Passos, mas não chega.

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​Reforma das pensões. PS rejeita acordo com PSD/CDS se houver corte de 600 milhões

“Quer ganhe, quer perca, o senhor aceita, no dia a seguir às eleições, conversar sobre uma reforma do sistema de pensões?”. A questão foi lançada pelo líder do PSD ao secretário-geral socialista no frente-a-frente transmitido pela Renascença, Antena 1 e TSF, a partir do Museu da Electricidade, em Lisboa.

António Costa não respondeu directamente, limitando-se a sublinhar que não alinha num corte. "A vossa proposta de cortar 600 milhões de euros aos pensionistas não terá o nosso apoio, não vale a pensa sentarmo-nos. É uma pergunta retórica porque já sabe que não contará connosco".

O sistema de pensões foi um dos temas que motivou acesa troca de argumentos entre os dois líderes. Passos Coelho garante que a proposta não é cortar 600 milhões de euros nas pensões mas sim fazer uma reforma que permita fazer uma poupança nessa ordem de grandeza e voltou a apelar ao consenso com o PS.

Costa recordou as propostas do Partido Socialista nesta matéria, nomeadamente a diversificação de fonte de financiamento da Segurança Social. “Uma boa ideia”, disse Passos, mas não chega.

O líder socialista garantiu ainda que “pensão formada" equivale a "pensão consolidada”, afastando qualquer hipótese de corte das pensões em pagamento.


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