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Efromovich, Neeleman ou uma "TAPzinha"? Os ministros decidem

11 jun, 2015 - 08:11 • Teresa Almeida

Decisão na agenda do Conselho de Ministros. O presidente da TAP admite a existência de um "plano B", preparado para o caso de o Estado decidir não vender: uma TAP com menos trabalhadores e rotas.

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O Conselho de Ministros deverá anunciar esta quinta-feira a decisão sobre quem fica com a TAP. O Governo terá mesmo feito uma "noitada" para concluir a análise aos relatórios das duas propostas de compra da transportadora aérea nacional. Falta apenas o parecer financeiro da Parpública para a venda de 61% do capital da TAP SGPS.

As propostas melhoradas por Germán Efromovich e David Neeleman foram entregues na passada sexta-feira, dentro do prazo estipulado pelo Governo.

Em entrevista ao "Diário Económico", o presidente da companhia, Fernando Pinto, garante que houve mudanças para melhor, mostrando-se tranquilo. Pinto argumenta que as duas propostas são sólidas e dão garantias de futuro.

Apesar disso, o presidente da TAP admite a existência de um "plano B", preparado para o caso de o Estado decidir não vender. Para tal, existe já um documento onde se reajusta o número de rotas e se faz a adequação do pessoal ao modelo de uma empresa um pouco mais pequena.

Em Maio, o primeiro-ministro afirmou que "o Estado não está em condições" de fazer a necessária "capitalização da empresa". "Está mesmo impedido de o fazer" pelas regras europeias, reforçou Pedro Passos Coelho. Por isso, se a TAP não for vendida vai transformar-se numa "TAPzinha", avisou.

A administração da TAP já deu parecer sobre as propostas e manteve-se em contacto com o Governo, durante a madrugada.

Germán Efromovich, o dono da Avianca, promete a entrega de 12 novos aviões Airbus para a TAP e a renovação da frota da Portugália com aviões da Embraer, até 2016. De acordo com o "Diário Económico", Efromovich promete ainda a recapitalização da empresa em 250 milhões de euros.

Já David Neeleman, o norte-americano dono da Azul, promete investir 350 milhões de euros na TAP e reforçar a companhia aérea com 53 novos aviões.

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