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"Operação Pretoriano" volta ao tribunal de instrução por causa de um "me"

11 jan, 2025 - 09:03 • Ricardo Vieira

Em causa está uma mensagem em que um dos arguidos refere que outro suspeito tinha arranjado pulseiras para entrar na polémica assembleia-geral do FC Porto, de 13 de novembro de 2023.

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O processo Operação Pretoriano tem de regressar ao Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, devido a um erro na transcrição de uma mensagem de telemóvel de um dos arguidos, avançou o jornal Público.

Após a fase de instrução, o caso já tinha sido enviado para o Tribunal de São João Novo para o início do julgamento, mas terá agora de regressar ao TIC.

Em causa está uma mensagem do arguido José Pereira, em que este refere que outro arguido, Hugo Carneiro, conhecido como “Polaco”, tinha arranjado pulseiras para entrar na polémica assembleia-geral do FC Porto, de 13 de novembro de 2023.

A indicação foi avançada por um amigo a José Pereira, que numa mensagem de WhatsApp para a namorada escreveu: “Foi o Polaco que arranjou”.

No entanto, a mensagem foi transcrita no processo com um “me” a mais: “Foi o Polaco que me arranjou” e permitiu criar uma ligação entre o arguido José Pereira a “Polaco”, um dos antigos líderes da claque SuperDragões.

A Operação Pretoriano conta com um total de 12 arguidos, entre os quais Fernando Madureira, antigo líder dos SuperDragões.

A 5 de dezembro, o TIC decidiu que Fernando e a mulher Sandra Madureira vão a julgamento por 31 crimes, como ofensas à integridade física, coação agravada e atentado à liberdade de informação.

Além do casal Madureira, vão ser julgados Vítor Catão, Hugo Polaco, Vítor Aleixo, Vítor Aleixo (filho), Fernando Saul, Carlos Jamaica, Hugo Fanfas, José Pereira, Fábio Sousa e José Dias.

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