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Manifestação "Não nos encostem à parede" quer levar milhares à rua contra ação da PSP

11 jan, 2025 - 06:21 • Lusa

A manifestação tem início pelas 15h00 junto à Alameda e termina no Martim Moniz. À mesma hora o partido Chega organiza uma vigília de apoio à PSP na Praça da Figueira.

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Milhares de pessoas são esperadas hoje em Lisboa numa manifestação contra o racismo e xenofobia, denominada "Não nos encostem à parede", em protesto contra a atuação da polícia na zona do Martim Moniz que visou imigrantes.

Na sequência da intervenção da PSP no dia 19 de dezembro na rua do Benformoso, perto do Martim Moniz, em Lisboa, e das imagens de dezenas de imigrantes encostados às paredes dos prédios, para serem revistados, ativistas de esquerda e uma centena de organizações subscreveram um apelo contra a atuação das forças policiais junto das periferias e dos imigrantes.

O anúncio de uma manifestação, que tem início pelas 15h00 junto à Alameda e termina no Martim Moniz, motivou a resposta de grupos da extrema-direita e o partido Chega organizou uma vigília de apoio à PSP na Praça da Figueira para a mesma tarde, denominada "Pela autoridade e contra a impunidade".

Para a manifestação de hoje, que parte da Alameda, são esperados vários dirigentes partidários e dirigentes de organizações antirracistas, de apoio a imigrantes e de bairros periféricos, como a Solidariedade Imigrante, o SOS Racismo, a Vida Justa, Casa do Brasil de Lisboa ou o Moinho da Juventude.

Organizações locais, como o Bangladesh Coletivo, Beahmanbaria Community of Portugal, Cozinha Comunitária dos Anjos, Renovar a Mouraria ou Sirigaita também se associaram ao evento.

De acordo com os promotores, os participantes defendem que "todas as pessoas que vivem e trabalham em Portugal têm que ser tratadas com dignidade e que esta ação policial não foi um caso isolado, acontecendo regularmente noutras periferias de Lisboa e do país".

"A segurança não pode ser confundida com a instrumentalização da polícia" e os "signatários apelam a uma manifestação que exige dignidade, direitos sociais e liberdade para quem vive e trabalha em Portugal", pode ainda ler-se no comunicado dos promotores.

Numa resposta enviada à Lusa, a PSP assegurou que preparou um planeamento operacional para as manifestações de hoje em Lisboa para impedir "ações hostis e de violência", estando envolvidas no policiamento diversas valências da polícia como a Unidade Especial de Polícia.

Comentários
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  • Não cedam à esquerda
    11 jan, 2025 Multipliquem as rusgas 14:40
    A esquerdalha ainda não quis perceber que as pessoas estão-se nas tintas para os chavões histéricos deles, e para não deixarem de ser falados, tentam manter este assunto nas notícias e certos tablóides vão na cantiga. Aqui o que é preciso é multiplicar as rusgas, não acabar com elas.
  • Força, PSP
    11 jan, 2025 Martim Moniz 14:31
    Parvo é o governo e as cúpulas da PSP em não multiplicarem estas rusgas em resposta a estes agentes de provocação. Por exemplo, que melhor data para nova rusga que hoje às 15h no mesmo local? Os pássaros estão todos no ninho e a cambada até já está de mãos na parede... meio trabalho está feita. Força, PSP!
  • José
    11 jan, 2025 Matosinhos 09:22
    Encostados â parede é como estes manifestantes gostam de estar
  • ze
    11 jan, 2025 aldeia 08:42
    ESte país está cada vez mais uma bandalheira,se não há "alguém" a tomar as rédeas,não sei onde isto irá parar.A policia tem e deve fazer o seu trabalho,já que quem de direito não o fez e pouco ou nada faz para manter a segurança dos portugueses,é perigoso andar em certas zonas, certas ruas durante o dia.e então á noite.....nem pensar.
  • ze
    11 jan, 2025 aldeia 08:42
    ESte país está cada vez mais uma bandalheira,se não há "alguém" a tomar as rédeas,não sei onde isto irá parar.A policia tem e deve fazer o seu trabalho,já que quem de direito não o fez e pouco ou nada faz para manter a segurança dos portugueses,é perigoso andar em certas zonas, certas ruas durante o dia.e então á noite.....nem pensar.

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