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Stop confirma greve de profissionais da educação para 15 de novembro

11 nov, 2024 - 13:47 • Lusa

Aumentos salariais num valor mínimo de 120 euros e uma avaliação "justa e sem quotas" são algumas das reivindicações do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação.

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O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) anunciou hoje a realização de uma greve nacional de professores e não docentes para sexta-feira, 15 de novembro, para exigir a valorização dos trabalhadores das escolas.

O pré-aviso de greve abrange "todos os profissionais da educação", desde assistentes técnicos e operacionais, docentes, técnicos superiores e especializados, "que exerçam a sua atividade profissional no setor da educação, da investigação científica e da formação profissional, e do Ensino Superior".

A paralisação foi convocada pelo Stop para assinalar a "importância e a necessidade urgente em valorizar e dignificar todos os profissionais da educação".

Em concreto, defendem aumentos salariais num valor mínimo de 120 euros, uma avaliação "justa e sem quotas", o direito à formação gratuita e em horário laboral, uma "gestão escolar democrática", com a eleição do diretor e coordenações por todos os trabalhadores da escola e a possibilidade de acesso de todos à Caixa Geral de Aposentações.

Na greve de sexta-feira, o Stop insiste também no fim do processo de municipalização na educação, que diz potenciar assimetrias regionais no acesso à educação e ser prejudicial para os assistentes operacionais.

As condições de trabalho dos assistentes operacionais são particularmente destacadas no pré-aviso, em que o sindicado reivindica a diferenciação salarial em função da antiguidade e a "diminuição significativa" do rácio de alunos por assistente operacional.

Defende ainda a criação de uma carreira especifica, argumentando que a carreira de assistente operacional é "demasiado abrangente", tendo em conta a especificidade das tarefas exercidas pelos trabalhadores das escolas.

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  • António dos Santos
    11 nov, 2024 Coimbra 16:11
    Esta situação revela que Portugal é uma república das bananas! Desde quando é que a entidade patronal paga os ordenados aos dirigentes dos sindicatos, mantendo os mesmos todas as regalias?!!! Esta situação é uma aberração e um ROUBO ao erário público (legal)!!! E como se pode constatar esses dirigentes são os mesmos. Os governos se fossem sérios já tinham acabado com esta aberração. Outra situação é que as greves são marcadas ou à 6ª feira ou 2ª feira!!! Isto rebela quem é esta escumalha!!! No privado isto não acontece, porque perdem o fim de semana.

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