09 nov, 2024 - 18:57 • Diogo Camilo
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, criticou este sábado o Governo por não ter decretado serviços mínimos na greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar, dizendo que tiveram "20 dias para negociar com o sindicato" e que faltou “competência e responsabilidade” ao Governo.
"O Governo foi devidamente informado sobre a greve dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar. (...) Este mesmo facto foi confirmado pela secretária de Estado da tutela, contrariando a primeira versão apresentada pela ministra da Saúde", escreveu o líder dos socialistas numa publicação na rede social X.
A reação de Pedro Nuno Santos surge em relação às declarações de Cristina Vaz Tomé esta sexta-feira , durante visitas a dois hospitais de Coimbra, que afirmou que o Governo tinha conhecimento do pré-aviso de greve e admitiu que “não estava à espera do impacto” desta paralisação, que coincidiu com uma outra da administração pública.
"Governar não é apresentar powerpoints e distribuir excedentes orçamentais; é agir sobre os problemas com competência e responsabilidade", escreve o socialista.
De acordo com a edição do Público deste sábado, o Instituto Nacional de Emergência Médica “não definiu serviços mínimos" para o dia 4 de novembro, para o qual estavam decretadas paralisações pela Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e uma greve que já decorria, convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), às horas extraordinárias.