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Sindicato “um pouco perplexo" por não entender anúncio da ministra sobre alternativa ao CODU

05 nov, 2024 - 20:16 • Anabela Góis

Caso Ana Paula Martins se estivesse a referir à linha SNS 24, presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré Hospitalar considera que não é solução. "É preciso formação, inclusivamente software adequado para que se possa fazer triagens de emergência.”

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O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré Hospitalar (STEPH) vai aguardar para ver a que é que a ministra se refere quando anuncia linhas alternativas de atendimento ao CODU. Rui Lázaro garante, contudo, que se essa alternativa for o SNS 24, não resolve o problema.

Ouvido pela Renascença, Rui Lázaro assume que está “um pouco perplexo sem entender quais são as medidas a que a Ministra refere”. E adianta que “não existe no INEM nenhuma linha que possa servir de apoio, daí que essa solução não pode vir do Instituto de Emergência Médica”.

Na hipótese de a ministra se estar a referir à linha SNS24, Rui Lázaro aponta vários problemas. Desde logo, o facto de “os enfermeiros que lá trabalham não terem experiência nem estarem habituados a lidar com situações de verdadeira emergência”. O que eles fazem, diz, “é aconselhamento clínico. As emergências são transferidas para as centrais do INEM. É preciso formação, inclusivamente software adequado para que se possa fazer triagens de emergência”.

Já quanto ao reforço de técnicos no atendimento, anunciado pela ministra Ana Paula Martins, Rui Lazaro aplaude se a ideia for redirecionar os técnicos que estão em serviços não essenciais. Aliás o presidente do STEPH sublinha que o próprio sindicato fez “essa sugestão ao senhor presidente do INEM numa das primeiras reuniões" que tiveram. De resto, considera que “se o INEM tem carência de técnicos de emergência pré hospitalar, importa redirecionar os que estão em serviços não essenciais para que possam dar apoio nos meios de emergência ou no Centro de Orientação de Doentes Urgentes”.

Durante o dia de ontem, e de acordo com o STEPH, 46 meios de emergência do INEM estiveram parados, na sua maioria ambulâncias, devido à greve às horas extraordinárias dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, a que se juntou também a greve dos funcionários Públicos.

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