04 nov, 2024 - 11:03 • Jaime Dantas
A greve da Função Pública volta a condicionar os serviços do Estado esta segunda-feira, repetindo-se o cenário de escolas fechadas.
Em Vila Nova de Gaia, ainda que a adesão à greve seja menor do que na quinta-feira, são várias as escolas que que estão de portas fechadas.
À porta da Escola Básica Joaquim Nicolau de Almeida estavam várias crianças que esperavam juntamente com a sua educadora pelo transporte de regresso ao ATL. Quando o autocarro da instituição chegou, o motorista dizia à educadora que menos escolas foram afetadas pela greve.
Segundo a Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesinap), também os serviços da Autoridade Tributária poderiam ser afetados.
A Renascença visitou a repartição de Finanças da Avenida da República, em Vila Nova de Gaia, que antes da abertura contava com uma fila cheia de pessoas que, à semelhança de João Sousa, "não tinham conhecimento da greve".
"Vim para cá às sete e meia da manhã já a contar para guardar a vez e se realmente isto não abrir ou tiver um grande atraso será complicado porque terei que pedir folgas e trocar horários para conseguir estar aqui novamente de manhã", conta.
Tal não foi necessário, visto que o serviço não apresenta quaisquer constrangimentos.
Esta é a segunda greve da Função Pública no espaço de quatro dias. A Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesinap) pede aumentos salariais para os trabalhadores com 10 anos de carreira e a instituição do cartão refeição na Administração Pública.