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Adesão à greve de trabalhadores da função pública ronda os 90%

31 out, 2024 - 10:15 • Lusa

"As escolas do Porto estão quase todas fechadas", diz presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos.

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A greve de trabalhadores da função pública regista uma adesão global de 90%, segundo o sindicato que convocou a paralisação, que diz que os setores da educação e saúde são os mais afetados.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), Mário Rui, deu como exemplo o setor da educação, referindo que "as escolas do Porto estão quase todas fechadas".

O sindicalista adiantou que ainda estão a ser recolhidos dados por região e por setor, mas que os já disponíveis mostram que os setores da educação e saúde são os mais afetados.

Mário Rui remeteu um levantamento completo da adesão à greve para o início da tarde.

Entre as principais reivindicações do STTS está a instituição do cartão refeição na Administração Pública "através de negociação em Acordo Coletivo de Empregador Público (ACEP), para o valor diário de 10 euros, livre de imposto" e a revisão das carreiras não revistas.

O sindicato pretende ainda a revisão do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), bem como a reposição dos pontos perdidos para efeitos de progressão de carreira.

No que diz respeito especificamente ao setor da Educação defende a criação do estatuto do pessoal de ação educativa, enquanto na área da saúde exigem a atribuição do Subsídio de Risco aos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) integrados na carreira do assistente operacional e técnico auxiliar de saúde.

A par da greve geral, está prevista também uma manifestação, hoje de manhã, junto da Unidade Local de Saúde (ULS) de Entre Douro e Vouga - Hospital de São Sebastião, entre as 08h00 e as 10h00.

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  • Agenda dos Sindicato
    31 out, 2024 País 11:52
    Extraordinária, a "Paz Social" em termos de greves nos tempos do PS de António Costa - apesar de toda a gente se queixar... - e onde fora os professores, ainda por cima com greves do STOP que quase ninguém fazia, reinava a "calma" apesar das queixas. Entra a Direita para o Poder, rebenta logo um surto grevista. Depois venham dizer que a agenda dos Sindicatos é mesmo a "agenda dos trabalhadores"...
  • Anastácio Lopes
    31 out, 2024 Lisboa 11:01
    Mais uma greve que não passa de mais uma fonte de receita para o Governo, ficando tudo na mesma, doentes sem consultas nem meios auxiliares de diagnósticos que tinham marcados, continuando sem que os politizados sindicatos que marcaram mais esta greve, rigorosamente nada continuem a exigir ao Governo para que volte a pagar por inteiro os Subsídios de Férias e de Natal a que trabalhadores e pensionistas têm direito, os quais, uma dúzia de anos desde que a Troika saiu do país, não houve uma letra que fosse a fazer esta reivindicação. Onde está a coerência destes pseudo sindicatos e sindicalistas da treta, que simultaneamente, marcam as greves mas nada sabem nem querem exigir ao Governo a reparação desta imoralidade, injustiça e desonestidade intelectual, assim mantida desde que a Troika cá entrou. São estas as formas, sérias, competentes, responsáveis ou intelectualmente honestas de defender que trabalha nalgum canto do mundo senhoras e senhores sindicalistas de ocasião, os que apenas o são ano sim, ano não?

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