24 out, 2024 - 07:45 • Fátima Casanova , João Malheiro
Uma petição que vai ser debatida esta quinta-feira no Parlamento pede uma "reação jurídica" para acabar com a violência nas escolas e apoiar vítimas.
À Renascença, o primeiro peticionário admite que os casos não estão generalizados, mas defende a implementação de várias medidas para travar um eventual aumento das situações.
Luis Sottomaior Braga, ele próprio vitima de agressões físicas, quer estudos para conhecer melhor a realidade, um aumento de recursos humanos "que fazem falta à gestão do problema" e aumentar o programa Escola Segura.
Os peticionários dizem, também, que é preciso fortalecer as associações de pais, um maior investimento na mediação sociocultural, assim como a reforma das CPCJ, as comissões de proteção de crianças e jovens.
Medidas que Luis Sottomaior Braga considera essenciais numa altura em que em muitas escolas já se vive um ambiente difícil.
"Temos situações do dia a dia que não dão notícias, mas todos nós sabemos quando estamos numa escola. Temos situações demasiado frequentes de alunos que agridem professores, que dão pontapés e chamam nomes", exemplifica o peticionário, que conta que viveu situações que chegaram a exigir intervenção judicial.
A petição que vai a debate no Parlamento foi assinada por mais de sete mil pessoas, que “solicitam medidas contra a violência na Escola e o reforço da Paz e Segurança”.