24 out, 2024 - 22:02 • Fábio Monteiro
A Direção Nacional da PSP continua a defender que Odair Moniz, 43 anos, resistiu e atacou com uma arma branca os agentes, que o tentaram deter, na madrugada de segunda-feira, na Cova da Moura. Isto, apesar de relatos no sentido contrário, provenientes dos mesmos agentes.
De acordo com vários órgãos de comunicação ontem, nas declarações que prestaram em interrogatório após a morte de Odair Moniz, os agentes da PSP reconheceram que não foram ameaçados com uma arma branca – facto que consta do comunicado inicial divulgado pela PSP.
Questionada pela Renascença esta quinta-feira, a PSP “reitera o difundido no comunicado de 21 de outubro”. Ou seja, mantém a versão original dos factos.
A investigação ao sucedido “encontra-se sob a direção do Ministério Público”, nota.
“A Polícia continuará dedicada à segurança dos portugueses e de todos os cidadãos que escolhem o nosso país para viver e para o visitar, apelando a todos que mantenham a calma, a tranquilidade e total confiança no trabalho desenvolvido pela PSP”, diz ainda.
Durante a operação policial na Cova da Moura, um dos agentes fez três disparos, um para o ar e dois que atingiram Odair Moniz na zona da axila e no abdómen.
O agente da PSP que disparou sobre Odair foi constituído arguido. A pistola foi apreendida para investigação e o agente continua em funções.