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Primeiro-ministro diz que revisão das aulas de Cidadania interessa à população portuguesa

21 out, 2024 - 13:18 • Lusa

Em Ourém, no distrito de Santarém, onde inaugurou duas unidades de saúde e o edifício de uma junta de freguesia, Luís Montenegro afirmou que o Governo está "a defender as bandeiras que interessam à população portuguesa", recusando estar a ir atrás de uma reivindicação do Chega sobre o programa de Educação para a Cidadania.

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O primeiro-ministro considerou esta segunda-feira que a revisão dos conteúdos da disciplina de Educação para a Cidadania, anunciada no encerramento do 42.º Congresso do PSD, em Braga, faz parte da defesa "das bandeiras que interessam à população portuguesa".

Em Ourém, no distrito de Santarém, onde inaugurou duas unidades de saúde e o edifício de uma junta de freguesia, Luís Montenegro afirmou que o Governo está "a defender as bandeiras que interessam à população portuguesa", recusando estar a ir atrás de uma reivindicação do Chega sobre o programa de Educação para a Cidadania.

"Cidadania, antes de mais, é serviço público e é o que estamos a fazer aqui hoje, com a inauguração destas duas unidades de saúde e também com um novo equipamento físico da Junta de Freguesia de Caxarias", disse o primeiro-ministro, que desvalorizou as reações críticas à intenção de alterar os conteúdos da disciplina.

"O conceito de dimensão da crítica nem sempre tem uma correlação entre aquilo que se diz na esfera pública e aquilo que sente o povo português. Mas não estou muito preocupado com isso", acrescentou.

Montenegro realçou que a intenção do Governo é "resolver os problemas das pessoas" e, para isso, "tentar trazer para a agenda da discussão pública aquilo que interessa à vida das pessoas".

"O país constrói-se dia a dia com o esforço de muita gente e constrói-se com ambição, com projeto, com esperança e os poderes públicos têm de acompanhar esse ritmo: é isso que fazemos todos os dias, estar ao lado das pessoas, servir o interesse das pessoas", concluiu.

No encerramento do 42.º Congresso do PSD, realizado dia 20 de outubro em Braga, Luís Montenegro anunciou a intenção do Governo rever os programas do ensino básico e secundário, incluindo a disciplina de Educação para a Cidadania.

"Vamos reforçar o cultivo dos valores constitucionais e libertar esta disciplina das amarras a projetos ideológicos ou de fação", prometeu, naquela que foi a passagem mais aplaudida do seu discurso final.

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  • António dos Santos
    21 out, 2024 Coimbra 14:31
    Concordo com a revisão dos conteúdos das disciplinas em geral. No entanto, antes de iniciar deve renovar todos os quadros no ministério, porque os conteúdos atuais são uma miséria, que reflete os incompetente que estão nesses lugares!!!
  • Anastácio Lopes
    21 out, 2024 Lisboa 13:16
    Se é verdade que a cidadania interessa à população portuguesa não é menos verdade que a mesma cidadania faz falta a todos os políticos portugueses que nunca a tiveram nas decisão que tomam e nas que deveriam tomar e não tomam, entre eles este PM que a exemplo do PM anterior, várias vezes já afirmou que ninguém ficava para trás e o que continuamos a assistir neste meio ano é que continua a não existir respeito nem cidadania alguma, por parte do Governo em geral e do PM em particular, que continuam a permitir impunemente que se façam a suposta Gestão de Recursos Humanos por formas que nem o lixo assim deve ser gerido, o que continua a impor aos trabalhadores DEFICIENTES LICENCIADOS, reais homicídios particulares, continuando a ficarem para trás e a verem as suas carreiras queimadas por serem discriminados negativamente pelo Estado, apesar da legislação portuguesa permitir uma DISCRIMINAÇÃO POSITIVA de todo o cidadão com 60% ou mais de incapacidade, o que continua a não ser feito na Administração Pública, sem esquecer o TRABALHO DIGNO, que continua a ser letra morta para estes concidadãos. Será permitindo todo este conjunto de ilegalidades, sem ética profissional, nem formação humana alguma que se respeita e faz respeitar o dever de cidadania senhor PM? Mal dos portugueses e portuguesas que continuam a serem vítimas destas formas de fazerem política, por parte de alguns políticos que se lembraram agora da cidadania apesar de já terem tido seis meses para nos provarem a sua boafé

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