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Salários

Governo propõe salário mínimo de 875 euros para a função pública

16 out, 2024 - 11:20 • João Malheiro

Valor é cinco euros mais elevado do que a proposta para o salário mínimo nacional. Frente Comum diz que Executivo não esclareceu o que quer fazer ao regime de férias e doença.

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O Governo propõe uma nova base remuneratória para a função pública de 875 euros, mais cinco euros que a proposta para o salário mínimo nacional.

Aos jornalistas, o coordenador da Frente Comum dá conta da subida da proposta do Executivo, face ao primeiro valor proposto de 870,50 euros. Contudo, considera que se trata de uma medida que significa "zero para a maior parte dos trabalhadores", já que não altera os valores do aumento transversal a todos os trabalhadores do Estado.

Neste momento, o Governo planeia um aumento de 52,6 euros com a garantia mínima de 2%, que se aplica a partir dos 1.754 euros.

"Sem assumir o compromisso de isenção de IRS destes trabalhadores o que estes cinco euros representariam era menos dinheiro ao final do mês, feitas as contas com as tabelas de IRS e eu recordava que há mais de 160 mil trabalhadores na administração pública que auferem a base", acrescenta Sebastião Santana.

O coodenador da Frente Comum lamentou, igualmente, que o Executivo não teinha esclarecido o que pretende fazer aos regimes de mobilidade, doença, greve e férias da administração pública, apontando uma "ausência completa de vontade de negociar".

"Quer uma carta branca que pôs na proposta de Orçamento e não nos referiu na reunião anterior para legislar sobre coisas menores como são o direito à greve, os dias de férias, os regimes de mobilidade e a certificação da doença", explica.

O Governo terá prometido que irá fazer esses esclarecimentos na próxima reunião. No entanto, apesar do encontro estar marcado para segunda-feira, a data deverá ser remarcada.

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  • Anastácio Lopes
    16 out, 2024 Lisboa 10:52
    Será com aumentos destes, mantendo a imoralidade, injustiça e desonestidade intelectual de não devolverem aos funcionários públicos os Subsídios de Férias e de Natal na íntegra, como aqueles sempre tiveram até à chegada da Troika, mas que 12 anos após a saída da mesma Troika do país continuam a não devolverem tais subadidos a quem trabalha, mantendo sobre os mesmos descontos para a ADSe, IRS e CGA, que querem reduzir as pobreza e miséria no país? Aqui tiveram os portugueses em geral e os funcionários públicos em particular, mais uma prova de que nunca os seus direitos foram defendidos por nenhuma destas Confederações Sindicais e pelos que as fingem dirigir, apenas e só para manterem os seus tachos, panelas e frigideiras políticas, usando quem trabalha e os legítimos direitos dos trabalhadores pois mais uma vez nos provam que nem a devolução na íntegra a quem trabalha e a quem dizem defender, assim nunca provado, os Subsídios mencionados, que mais uma vez, continuam a ser escamoteados de pelo menos um terço dos seus valores a ser mantida esta imoralidade, injustiça e desonestidade intelectual por quem assim nunca defendeu os funcionários públicos como mais este exemplo disso faz prova, ontem, hoje e amanhã.

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