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HOSPITAL DE TODOS OS SANTOS

Novo hospital em Marvila é "conquista assinalável" para um SNS que é “trave-mestra” da saúde

07 out, 2024 - 18:59 • Tomás Anjinho Chagas , Diogo Camilo

No lançamento da obra do Hospital de Todos os Santos, Montenegro evitou falar sobre as negociações do Orçamento do Estado e a ministra da Saúde mostrou-se confiante sobre uma solução para manter o serviço de cirurgia no Amadora-Sintra após a demissão de nove cirurgiões.

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No dia em que o Orçamento do Estado para 2025 foi pré-aprovado em Conselho de Ministros, o primeiro-ministro recusou comentar as negociações com o PS durante o lançamento da obra do Hospital de Todos os Santos, em Lisboa.

Sem responder a perguntas sobre o OE2025 a três dias da entrega do documento, Luís Montenegro disse ver no Serviço Nacional de Saúde a “trave-mestra” da saúde em Portugal.

“Ele é de Todos os Santos, porque de facto foram precisos todos os santos para chegarmos até ao dia de hoje. Mas é também porque é uma forma de associar muito do que foi o caminho dos serviços de saúde às unidades que partiram ou do setor social ou mesmo da igreja”, afirmou Montenegro em Marvila, sublinhando que o atual Governo “não tem estigmas” quanto à prestação de cuidado de saúde.

Já a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, considera que o novo hospital será uma "conquista assinalável" para os utentes, permitindo ainda à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa passar a dispor de um hospital-âncora.

Sobre a ameaça de demissão de nove cirurgiões no Hospital Amadora-Sintra, Ana Paula Martins mostrou-se confiante de que será encontrada uma solução para manter o serviço de cirurgia.

"Nós conhecemos o tema. É um tema que nos preocupa, mas está a ser tratado como tem de ser, pelo presidente do Conselho de Administração, que conta com toda a nossa colaboração", afirmou a ministra, indicando que não recebeu qualquer carta com o pedido de demissão dos médicos.

A Ordem dos Médicos manifestou esta segunda-feira preocupação com a eventual saída de nove cirurgiões do hospital Amadora-Sintra devido ao regresso de dois médicos que denunciaram más práticas.

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