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Dia Nacional da Água

Deco alerta para direito a compensação na fatura da água por incumprimento dos serviços

01 out, 2024 - 17:49 • Lusa

As novas regras contemplam situações comuns como a instalação ou mudança de contadores, o restabelecimento de ligações, inundações, cortes de água, pressão insuficiente ou recolha de resíduos.

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A Deco alertou esta terça-feira que as reclamações dos consumidores por incumprimento dos padrões de qualidade nos serviços da água podem resultar em compensações na fatura, com a entrada em vigor do novo regulamento.

Por ocasião do Dia Nacional da Água, que esta terça-feira se assinala, a associação de defesa do consumidor destacou que o novo regulamento trará "mais força" aos consumidores, a partir de 19 de outubro, ao impor mínimos de qualidade aos fornecedores.

"Este será um passo importante para garantir a qualidade dos serviços" e a proteção dos direitos dos consumidores, considerou a Deco, em comunicado, sublinhando que a partir de 19 de abril as reclamações podem resultar em compensações na fatura, ao abrigo do novo regulamento do serviço de água, saneamento e resíduos.

As novas regras contemplam situações comuns como a instalação ou mudança de contadores, o restabelecimento de ligações, inundações, cortes de água, pressão insuficiente ou recolha de resíduos.

Os valores a que os consumidores podem ter direito variam "com a gravidade da situação" e dependem de reclamação escrita. Esta deve ser enviada até 30 dias após o incidente.

"Excluem-se os casos fortuitos ou de força maior, os que sejam da responsabilidade do consumidor ou os que decorram de medidas a que a entidade gestora seja alheia, como a seca que afeta algumas regiões do país", esclareceu a Deco.

Se a espera pela colocação de um contador ultrapassar os cinco dias úteis, o consumidor tem direito a uma compensação de 15 euros na fatura, exemplificou a associação.

Em caso de inundação com origem na rede pública de saneamento, a compensação é de 10 euros, quando a entidade gestora não comparecer no prazo de quatro horas.

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  • Anastácio Lopes
    02 out, 2024 Lisboa 09:48
    Para quando é que a DECO ou outra qualquer instituição dita da defesa do consumidor, toma a iniciativa de exigir à EPAL, a devolução aos cidadãos dos valores cobrados em TAXA em todas as faturas que emite, supostamente para que as ruas sejam lavadas o que há décadas que não acontece em Lisboa. Será admissível, legal intelectualmente honesto e sério a EPAL andar a cobrar taxas nas suas faturas para que as ruas sejam lavadas e tal lavagem não aconteça? A esta vergonha e ilegalidade o que tem a DECO a dizer e a fazer alguém sabe? Até hoje, 02/10/2024, viu, ouviu e nada assumiu, até quando cidadãos de Lisboa teremos de pagar por serviços que não nos prestam?

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