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Lares e cuidados continuados são prioridade na vacinação contra gripe e Covid-19

24 set, 2024 - 08:34 • Lusa

Profissionais de saúde também fazem parte do primeiro grupo, que deve ser vacinado nos primeiros 30 dias da campanha. Há um total de "cinco milhões de vacinas" para administrar, o que representa um custo para o Estado de 7,6 milhões de euros.

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Os utentes de lares e na rede de cuidados continuados devem ser vacinados nos primeiros 30 dias da campanha de vacinação. O arranque foi na sexta-feira, exceto nos locais onde forem detetados surtos ativos de covid-19 ou de gripe.

Segundo a orientação divulgada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a campanha de vacinação sazonal contra a gripe e covid-19 em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI), instituições similares e na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, onde existam surtos ativos, as pessoas que não tiveram covid-19 devem ser vacinadas após 10 dias do último caso identificado. .

O documento diz ainda que os pontos de vacinação devem articular com os serviços de saúde pública locais a monitorização deste processo. Além disso, devem indicar o número de profissionais e de utentes/residentes vacinados contra a covid-19 e gripe.

Quanto à vacinação sazonal nos ERPI ou similares que não estão autorizadas como pontos de vacinação, esta deverá ser articulada com as respetivas Unidades Locais de Saúde, para identificar as instituições e as pessoas elegíveis, calendarizar e administrar as vacinas.

A orientação conjunta indica ainda que cabe às equipas locais de vacinação, em articulação com os serviços de saúde pública de âmbito regional e a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), a monitorização deste processo, reportando o número de instituições visitadas e de profissionais e utentes/residentes vacinados.

As unidades de saúde dos setores privado e social que pretendam ter um ponto de vacinação, poderão submeter o pedido de autorização à respetiva ULS, acrescenta.

A campanha de vacinação arrancou no passado dia 20 nas unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e em mais de 2500 farmácias. Este ano, as pessoas com 85 anos ou mais foram abrangidas pela vacinação com a vacina de dose reforçada terão de se vacinar nos centros de saúde.

A DGS justificou a exclusão da vacinação das farmácias a pessoas com 85 anos ou mais com "questões de logística" face à disponibilidade de vacinas contra a gripe de dose elevada e ao número de postos de vacinação.

Há quase cinco milhões de vacinas contra a gripe e a covid-19 para administrar. Este ano, mais de 25 farmácias aderiram à campanha de vacinação, que no arranque abrangia 2519 unidades.

As farmácias vão funcionar em complementaridade com os centros de saúde, administrando as vacinas a utentes entre os 60 e os 84 anos e aos profissionais de saúde.

O Governo vai gastar 7,6 milhões de euros com a vacinação contra a covid-19 e a gripe nas farmácias e quer ter mais pessoas vacinadas até ao final de novembro do que em 2023.

As farmácias comunitárias vão receber três euros por cada vacina administrada e poderão receber mais 11 cêntimos para compensar os custos inerentes à gestão de resíduos, desde que seja assegurada uma taxa máxima de inutilização de doses de vacinas (1,5%), correspondente àquela que é igualmente assegurada no contexto das entidades do SNS.

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