20 set, 2024 - 14:12 • Ana Kotowicz
Uma navalha, uma faca de cozinha e uma reprodução de arma de fogo. Os objetos estavam na posse de um grupo de jovens, com idades entre os 14 e os 16 anos, nas imediações de uma escola na Marinha Grande. A informação é avançada pela PSP que adianta que o grupo manifestou um comportamento suspeito, tendo dado origem a que vários populares, alarmados com a situação, tenham contactado as autoridades.
Contactado pela Renascença, o subcomissário Cedric Costa, do Comando Distrital de Leiria, explica que nenhum dos jovens tinha documentos de identificação e, por isso, foram todos encaminhados à esquadra, de onde só saíram acompanhados pelos pais. Os jovens foram também sinalizados para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).
O jovem de 16 anos que estava na posse da faca de cozinha, considerada uma arma branca, foi também constituído arguido.
"Após a informação de que estaria um grupo composto por quatro jovens, no Parque dos Mártires do Colonialismo, na cidade da Marinha Grande, a exibir uma arma de fogo, foram imediatamente acionados os meios policiais para aquele local. No momento em que se aperceberam da presença da polícia, estes jovens, com idades compreendidas entre os 14 e os 16 anos, adotaram um comportamento suspeito, encaminhando-se para junto de uma escola", lê-se no comunicado enviado à Renascença.
"No momento em que foram intercetados, os menores foram prontamente revistados, confirmando-se a presença de uma reprodução de arma de fogo, uma faca de cozinha com 22,5 cm de comprimento total e ainda uma navalha de pequenas dimensões", esclarece ainda a PSP na sua nota.
Em seguida, os agentes questionaram os jovens sobre "a origem e o objetivo da posse daqueles objetos", mas as versões apresentadas foram contraditórias. Os vários elementos do grupo acabaram por admitir que se dirigiam "para as escolas que frequentam e que aqueles objetos poderiam servir para se defenderem de eventuais tentativas de agressão por parte de outros alunos".
A PSP refere ainda que se mantém vigilante e "atenta a eventuais comportamentos de risco que possam fazer aumentar o sentimento de insegurança existente na comunidade estudantil e escolar com o recente ataque numa escola em Portugal e o alarme social que esse episódio provocou na população em geral".
[notícia atualizada às 17h33]