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Perigo máximo de incêndio rural em mais de 50 concelhos do continente

18 set, 2024 - 06:44 • Lusa

O IPMA prevê para o continente tempo seco com céu pouco nublado e vento leste moderado a forte até ao fim da manhã, nas regiões Norte e Centro e pequena descida da temperatura mínima.

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Mais de 50 concelhos de nove distritos do continente estão esta quarta-feira em perigo máximo de incêndio devido ao tempo quente, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em perigo máximo de incêndio estão mais de 50 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Santarém, Castelo Branco, Leiria, Coimbra, Guarda, Braga e Bragança.

Vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental apresentam um perigo muito elevado e elevado de incêndio, de acordo com o IPMA.

Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê para o continente tempo seco com céu pouco nublado e vento leste moderado a forte até ao fim da manhã, nas regiões Norte e Centro e pequena descida da temperatura mínima.

A temperatura máxima mais elevada prevista para hoje será alcançada em Santarém com 32, seguida de Leiria, Coimbra e Braga com 31 e em Évora 30.

Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos e já declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados.

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  • ze
    18 set, 2024 aldeia 08:09
    Calma.....nada de pânico.....o 1º ministro chegou á conclusão ao fim de 30-40 anos que afinal estes fogos têm mão criminosa e agora vai criar condições para estudar,prevenir ,prender os culpados,não sabemos se ainda será durante este ano,também o negócio do fogo está a chegar ao fim,mas talvez depois destes "estudos e comissões de estudos" lá para 2050 já não haverá nada para arder!......e eu a pensar que o problema era das alterações climáticas............

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