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​“Vão ser horas difíceis”. Proteção Civil antecipa necessidade de fazer “muitas evacuações”

17 set, 2024 - 15:32 • Cristina Nascimento

Meios aéreos espanhóis já estão no combate às chamas. Os meios gregos tiveram um imprevisto e ainda não se sabe quando chegam.

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O comandante nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil antecipa que nas próximas horas vai ser necessário fazer “muitas evacuações” nas áreas mais afetadas pelos incêndios, na região centro e norte do país.

No briefing para fazer o ponto de situação sobre as últimas horas de combate às chamas André Fernandes revelou que durante a madrugada foram feitas “muitas evacuações” e aponta "que vão continuar a ser muitas ao longo do dia de hoje".

"A situação continua ainda muito complexa, em particular na região de Viseu Dão Lafões e também em toda a área norte", acrescenta.

André Fernandes apelou "a todos os cidadãos que mantenham a calma durante a tarde de hoje e madrugada. Vão ser horas difíceis, complicadas no âmbito do combate aos incêndios e contamos com todos para adequarem os nossos comportamentos", reforçou.

Na altura da conferência de imprensa, estavam 65 incêndios em curso, dos quais 24 são considerados “ocorrências significativas”. No total, estavam empenhados 4.123 operacionais, apoiados por 1.250 meios terrestres e 23 meios aéreos.

Alguns dos meios aéreos internacionais disponibilizados já estavam em ação, nomeadamente os espanhóis que entraram no combate às chamas pelas 9h00.

Segundo o comandante nacional, os meios aéreos franceses aterraram "há pouco tempo" e devem começar a operar depois de almoço.

Já os meios italianos chegaram pelas 13h00 e estão a ser feitos esforços para que ainda comecem a operar hoje.

Os meios gregos tiveram "uma situação de meteorologia adversa no Mediterrâneo e não conseguiu ainda fazer o voo da Grécia para Portugal", reportou, acrescentando que ainda não se sabe quando chegarão.

Apesar da ajuda internacional, André Fernandes assegura que ainda não entraram “em falência de meios".

Questionado também sobre o funcionamento do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), André Fernandes garante que "não há relatos de ter havido qualquer problema nas comunicações na rede SIRESP".

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