17 set, 2024 - 10:02 • Ana Fernandes Silva , João Malheiro
Pelo menos 40 casas e 12 empresas atingidas pelas chamas em Albergaria-a-Velha.
É este o balanço feito à Renascença pela Proteção Civil local, numa altura em que está autorizado a entrar em operação o meio aéreo que vai apoiar o combate terrestre às chamas
Após uma noite de enorme sobressalto para a população, o centro de saúde de Albergaria a Velha esteve aberto durante toda a noite para dar assistência a quem necessitasse.
Houve 20 pessoas que precisaram de assistência médica por inalação de fumo e queimaduras.
ÀS 07h20, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 118 fogos rurais no continente português, que estavam a ser combatidos por 5.012 operacionais, com o apoio de mais de 1.300 meios terrestres.
A Proteção Civil estima que tenham ardido pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
As chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo, mas tem sido o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.