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Fogo em casas, estradas e ferrovia cortadas. Portugal ativa mecanismo de proteção civil da UE

16 set, 2024 - 09:00 • Hugo Monteiro com Redação e Lusa

Há várias habitações atingidas pelo fogo em Albergaria-a-Velha. O incêndio de Oliveira de Azeméis obriga ao corte de trânsito em troços da A1, A25 A29 e IC2 e também na Linha do Norte.

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A circulação da Linha Norte está cortada no troço entre Aveiro-Estarreja, nos dois sentidos, confirmou à Renascença fonte da Infraestruturas de Portugal.

Portugal ativou o mecanismo de proteção civil da União Europeia. A informação foi confirmada à Renascença por fonte oficial da Proteção Civil. De acordo com a fonte, o objetivo é o reforço de meios aéreos para ajuda ao combate aos incêndios em Portugal.

A partir de agora, ativado o mecanismo, os vários países europeus receberão esse pedido de ajuda, informando, depois, sobre os meios têm disponíveis para fazer chegar a Portugal.

Em Albergaria-a-Velha, há várias habitações atingidas pelo fogo, segundo indicação de fonte da autarquia, citada pela agência Lusa. Neste caso, as chamas começaram no concelho de Sever do Vouga.

O fogo de Oliveira de Azeméis é o que mais meios mobiliza e que nesta altura obriga ao corte de trânsito em troços da A1, A25 A29 e também do IC2.

O corte na A1 é agora total entre Coimbra Norte e Grijó (Gaia), no nó da A41, e na A17, entre o nó de Mira norte e Aveiro, atualizou a GNR.

A Guarda dá ainda conta que na autoestrada A25 o corte total situa-se entre o nó de Aveiro e Reigoso (Viseu) e na A29, no sentido norte/sul, entre o nó de Estarreja e Angeja.

No IC2 há também corte total entre Salreu e Águeda, mantendo-se o impedimento de circulação também na EN238, na zona de Sever do Vouga, na EN109 entre Estarreja e Aveiro, assinala a GNR.

Na atualização feita há minutos pela Guarda, nota também para o corte total na EN16 entre Cacia e Albergaria-a-Velha.

Na A32, que liga Oliveira de Azeméis a Vila Nova de Gaia, há corte total dos acessos à A41 em direção a sul.

A GNR apela para que os automobilistas não circulem nas zonas dos fogos. "Os condutores devem abster-se de circular nas vias em direção a Aveiro. É a melhor forma de manterem a integridade física e não colocarem em perigo a vida", disse à agência Lusa o major Vítor Ribeiro, da GNR de Aveiro, cerca das 9h00 desta segunda-feira.

Segundo a militar, as alternativas às três autoestradas cortadas no distrito "são muito voláteis e escassas".

No combate às chamas, estão mais de 500 operacionais e três meios aéreos.

No total, há 14 incêndios ativos e fora de controlo em todo o país. Há mais de 20 meios aéreos a operar.

[notícia atualizada às 12h57, com mapa da área ardida]

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