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Educação

Faltam mais técnicos nas escolas do que em qualquer disciplina. Diretores procuram mais de 600 psicólogos, terapeutas e informáticos

13 set, 2024 - 06:15 • Ana Kotowicz

Contas certas são 664 técnicos em falta na primeira semana de aulas. Lisboa e Porto são os distritos com maior carência, o da Guarda é o que está em situação mais confortável.

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São psicólogos, terapeutas da fala, assistentes sociais ou informáticos. Nas escolas, chamam-lhes técnicos especializados e, tal como acontece com os professores, faltam várias centenas nas escolas. No total, os diretores ainda procuram contratar 664 técnicos, um número que ultrapassa as carências em qualquer disciplina.

No grupo de Educação Pré-Escolar, por exemplo, faltam 146 docentes. A Informática faltam 126, o mesmo número de professores que ainda é preciso contratar a Educação Especial para garantir que os alunos das escolas públicas têm professores em vez de furos nos horários.

Em relação aos técnicos especializados, o padrão é semelhante ao das faltas de professores. O distrito de Lisboa é o que tem mais carências (faltam 119), mas, em segundo lugar surge o Porto, onde faltam 111. Quando se fala de professores, o distrito do norte do país, surge em quarto lugar, depois de Setúbal e Faro.

Regressando aos psicólogos e terapeutas, Faro é o terceiro distrito em pior situação (faltam 63 técnicos especializados) e Setúbal o quarto (faltam 47). Seguem-se Braga (43), Santarém (41), Aveiro (33) e Viseu (30).

Olhando para o fundo da tabela, Guarda é o distrito que está em situação mais confortável, já que ali os diretores de escolas procuram apenas 3 técnicos especializados.

Os dados consultados pela Renascença foram divulgados por Arlindo Ferreira, especialista em estatística de educação e diretor do Agrupamento de Escolas Cego do Maio, no seu blogue e dizem respeito a contratações de escola na semana de 9 de setembro.

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