03 set, 2024 - 15:05 • Filipa Ribeiro
Mais de 24 horas depois do acidente, começa a ser removido o helicóptero do INEM que tombou esta segunda-feira quando aterrava em Atei, no concelho de Mondim de Basto, para prestar socorro a um trabalhador duma pedreira.
No local, a participar na operação, estão 30 operacionais da GNR, Proteção Civil e Bombeiros.
À Renascença, o comandante dos Bombeiros de Mondim de Basto Carlos Magalhães diz que a remoção está a cargo da empresa detentora do aparelho e que os operacionais estão no local para prevenir qualquer incidente com os 900 litros de combustível que estão ainda dentro do helicóptero.
O comandante dos bombeiros fala em dois riscos. O primeiro é o de um derrame do combustível, uma vez que "o helicóptero tem a entrada do combustível virada para o solo", e acrescenta que a operação está a ser acompanhada por uma equipa especializada dos bombeiros famalicenses com uma viatura especializada de combate a incêndios. O segundo risco é de deflagração com a possibilidade de o fogo passar ao perímetro florestal, uma vez que o helicóptero "está no centro de uma zona de pinhal e mato", diz Carlos Magalhães.
Numa primeira fase, o helicóptero vai ser retirado do local onde tombou para uma zona plana e só depois será feita a remoção do combustível, de acordo como comandante dos Bombeiros.
Quanto aos equipamentos médicos com oxigénio que estavam dentro do helicóptero, Carlos Magalhães diz que já foram removidos depois da inspeção do perito do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviário (GIAAAF).
Do acidente desta segunda-feira, não resultaram feridos. A bordo do helicóptero estavam piloto, co-piloto, um médico e uma enfermeira que acabaram por ser vistos no Hospital de Vila Real apenas por precaução.