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Acidente

Terminam as buscas no Douro. Peças essenciais à investigação não foram encontradas

02 set, 2024 - 15:59 • Filipa Ribeiro , Diogo Camilo

Mergulhadores conseguiram localizar a cauda da aeronave, mas não o computador de bordo. Para as buscas desta terça-feira o perímetro será alargado, mas o dispositivo será reduzido.

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As buscas no Douro por peças do helicóptero que caiu esta sexta-feira em Lamego terminaram por hoje com a localização da cauda da aeronave e de vários equipamentos eletrónicos.

“O grupo de mergulho forense conseguiu localizar a cauda da aeronave e diversos equipamentos eletrónicos. Hoje não conseguimos fazer a retirada da cauda, porque é uma estrutura com alguma dimensão, mas já acionámos todos os meios para procedermos à retirada da cauda”, indicou à Renascença o comandante Silva Lampreia, Chefe do Departamento Marítimo e Comandante Regional da Polícia Marítima do Norte.

No entanto, ainda não foi encontrado o equipamento importante para a investigação que contém a informação do voo até à sua queda, pelo que as buscas vão continuar no local com o perímetro a ser alargado esta terça-feira.

Durante as buscas desta segunda-feira estiveram 11 pessoas envolvidas, incluindo sete do grupo de mergulho forense da Polícia Marítima.

A bordo, aquando do acidente que aconteceu na zona de Samodães, concelho de Lamego (Viseu), seguiam cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) e o piloto, o único sobrevivente.

Na sexta-feira foram recuperados os corpos de quatro militares e, no sábado à tarde, a quinta vítima mortal.

No domingo e esta segunda-feira, os mergulhadores da Polícia Marítima regressaram ao rio para tentarem recuperar peças da aeronave como o rotor da cauda do aparelho e o computador de bordo.

O helicóptero acidentado, do modelo AS350 - Écureuil, era operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve, e o acidente aconteceu quando regressava ao Centro de Meios Aéreos de Armamar, depois de acionado para um incêndio em Baião.

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