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Montenegro rejeita ter perturbado buscas no Douro

30 ago, 2024 - 19:37 • Ricardo Vieira

Primeiro-ministro deslocou-se ao local da tragédia, na zona de Lamego, esteve reunido com as autoridades no posto de comando e acompanhou de perto, numa lancha, as operações de busca.

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"A presença do primeiro-ministro não foi motivo de nenhuma perturbação nas operações de busca" pelos militares da GNR vitimados na queda de um helicóptero em Lamego, afirma Luís Montenegro, que durante a tarde desta sexta-feira entrou numa lancha para acompanhar as operações no Rio Douro.

Luís Montenegro deslocou-se ao local da tragédia, esteve reunido com as autoridades no posto de comando e acompanhou de perto, numa lancha, as operações de busca.

Questionado pelos jornalistas, o primeiro-ministro respondeu que pretendeu apoiar, com a sua presença, a missão perigosa dos mergulhadores.

“Eu tive a oportunidade de verificar no local toda a magnitude desta operação, mas sobretudo foi-me permitido estar pessoalmente com os mergulhadores, que estão também eles a desempenhar uma missão muito perigosa e eu quis-lhes transmitir também o nosso apreço pelo esforço que eles estavam e estão a fazer neste momento para tentar encontrar o corpo que falta”, começou por justificar o chefe do Governo.

Luís Montenegro acredita que a sua presença não atrapalhou as operações de busca e sublinha que o seu dever é estar ao lado dos operacionais, em nome do Governo e do povo português.

"Sinceramente, eu creio que a presença do primeiro-ministro não foi motivo de nenhuma perturbação nas operações de busca, que ocorreram com o cumprimento quase integral da missão que era exigida", sublinhou.

Para o primeiro-ministro, "estas mulheres e estes homens da GNR, dos Bombeiros, da Proteção Civil, da Marinha, do Exército, da Força Aérea, merecem que os responsáveis pelas tutelas destas áreas possam estar ao seu lado".

Quatro militares GNR morreram e um quinto está desaparecido na sequência do acidente com um helicóptero de combate a incêndios, que amarou no Rio Douro, apurou a Renascença e confirmou o capitão do Porto do Douro, Silva Lampreia em declarações aos jornalistas no local.

As vitimas têm cerca de 30 anos. Equipas de psicólogos do INEM e da Polícia Marítima estão a apoiar as famílias.

O piloto do helicóptero foi resgatado com vida e levado ao hospital. Encontra-se estável e sob observação médica, não correndo aparentemente risco de vida, disse à Lusa fonte hospitalar.

Para sábado vai ser decretado um Dia de Luto Nacional em memória dos militares da GNR.

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