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Manifestação junto à Maternidade Alfredo da Costa em defesa do SNS

30 ago, 2024 - 07:15 • Lusa

Plataforma Lisboa em Defesa do SNS vai acender "tocha olímpica" "para que os direitos das crianças e das mães não se apaguem".

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A Plataforma Lisboa em Defesa do SNS vai realizar esta sexta-feira uma ação de sensibilização junto à Maternidade Alfredo da Costa (MAC) devido "à dramática situação que se vive" na saúde e nas maternidades da capital e de Setúbal.

Representantes das associações e dos movimentos que integram a plataforma vão acender uma "tocha olímpica", no âmbito das "olimpíadas da saúde", intituladas "Defender o SNS e os seus Profissionais", pelas 16h00, "para que os direitos das crianças e das mães não se apaguem".

Em declarações à agência Lusa, Fátima Amaral, do Movimento Democrático de Mulheres, explicou que a iniciativa acontece para homenagear o esforço dos profissionais de saúde que atendem todas as mulheres grávidas. .

"Simboliza um exemplo de grande esforço empenho dos profissionais de saúde, no sentido de atenderem todas as grávidas que precisam de assistência e que têm acorrido a esta maternidade [MAC], perante o grave problema que estamos a viver em muitas maternidades desde país, nos distritos de Setúbal e Lisboa, com encerramento constante das urgências", salientou. .

Para Fátima Amaral, trata-se de uma situação "muito preocupante" num momento em que "as grávidas precisam de segurança e tranquilidade".

Esperando contar com a participação de profissionais de saúde e de utentes, além dos ativistas das organizações que compõem a plataforma, a porta-voz indicou que as "olimpíadas da saúde" vão terminar em setembro "com uma grande ação de protesto dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde [SNS], mas também da população em geral e das mulheres, em particular".

Numa nota, a Plataforma Lisboa em Defesa do SNS recorda que "é inaceitável a quantidade de serviços de urgência encerrados, como a pediatria e obstetrícia, obrigando as grávidas a percorrer quilómetros de distância, à procura de uma vaga para a realização do direito a um parto seguro e tranquilo".

"Não é com baixas remunerações, carreiras inadequadas e más condições de trabalho que se consegue atrair e reter profissionais, nomeadamente, médicos e enfermeiros são empurrados para a emigração e para o setor privado", sustenta.

Além do Movimento Democrático de Mulheres, a plataforma integra a Comissão de Utentes da Cidade de Lisboa, Direção Regional de Lisboa do Sindicato Enfermeiros Portugueses (SEP), Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), Inter-Reformados de Lisboa, Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, Sindicato dos Médicos da Zona Sul, Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas do Sul e Regiões Autónomas, Sindicato Nacional dos Psicólogos, Comissão de Utentes da Amadora e Sintra e União dos Sindicatos de Lisboa (CGTP-IN).

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