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Decretado luto nacional por militares da GNR mortos em acidente de helicóptero

30 ago, 2024 - 19:00 • Ricardo Vieira , Manuela Pires

O dia de luto no sábado foi anunciado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, que se deslocou ao local da tragédia, em Lamego.

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Foi decretado um dia de luto nacional, no sábado, em memória dos militares da GNR que morreram num acidente com um helicóptero no Rio Douro.

O dia de luto foi anunciado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, que se deslocou ao local da tragédia, em Lamego.

"Em consonância com uma proposta do Governo, o Presidente da República anuiu a que fosse decretado um dia de luto nacional, amanhã, em homenagem à dedicação, ao brio, à entrega destes homens", declarou.

O chefe do Governo endereçou as condolências aos familiares dos militares da GNR e disse que "hoje é um dia muito muito triste para Portugal".

"É com profundo pesar e consternação e muita solidariedade que apresentamos as famílias dos quatro militares que padeceram neste acidente todo o apoio possível nesta ocasião", salientou Luís Montenegro.

O primeiro-ministro também deixou uma palavra de solidariedade à GNR e a todas as entidades envolvidas que prontamente responderam ao alerta.

Conselho de Ministros aprovou Luto Nacional

O Conselho de Ministros aprovou esta sexta-feira, por deliberação escrita, através da rede informática do Governo, o Decreto que declara Dia de Luto Nacional amanhã, 31 de agosto.

Num comunicado, o Governo diz que esta sexta-feira um trágico acidente, no concelho de Lamego, com um helicóptero, que regressava do combate a um incêndio no concelho de Baião, provocou a perda irreparável de vidas humanas, militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), pertencentes à Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR.

Perante o ocorrido, o Governo decide decretar um dia de luto nacional, como forma de pesar e de solidariedade de toda a população nacional, homenageando os militares da GNR que prestavam serviço público ao País quando foram vítimas deste trágico acidente.

O primeiro-ministro e os membros do Governo apresentam as mais sentidas condolências às suas famílias e amigos.

Montenegro explica porque decidiu entrar no rio de lancha

Luís Montenegro deslocou-se ao local do acidente e acompanhou de perto, numa lancha, as operações de busca. Questionado pelos jornalistas, o primeiro-ministro disse que pretendeu apoiar com a sua presença a missão perigosa dos mergulhadores.

"Sinceramente, eu creio que a presença do primeiro-ministro não foi motivo de nenhuma perturbação nas operações de busca, que ocorreram com o cumprimento quase integral da missão que era exigida", declarou o chefe do Governo.

"Fazer disso crítica ou caso, acho que é um despeito pelas instituições, já não digo por mim, que sou muito pouco importante a esse respeito, mas as instituições que eu represento como primeiro-ministro, o povo português que eu represento", acrescentou Luís Montenegro.

Para o primeiro-ministro, "estas mulheres e estes homens da GNR, dos Bombeiros, da Proteção Civil, da Marinha, do Exército, da Força Aérea, merecem que os responsáveis pelas tutelas destas áreas possam estar ao seu lado".

Quatro militares GNR morreram e um quinto está desaparecido na sequência do acidente com um helicóptero de combate a incêndios, que amarou no Rio Douro, apurou a Renascença e confirmou o capitão do Porto do Douro, Silva Lampreia em declarações aos jornalistas no local.

As vitimas têm cerca de 30 anos. Equipas de psicólogos do INEM e da Polícia Marítima estão a apoiar as famílias.

O piloto do helicóptero foi resgatado com vida e levado ao hospital. Encontra-se estável e sob observação médica, não correndo aparentemente risco de vida, disse à Lusa fonte hospitalar.

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