26 ago, 2024 - 12:20 • Liliana Monteiro , João Malheiro
O presidente da Liga dos Bombeiros aponta que os portugueses podiam ter recebido SMS, depois do sismo de 5.3 na escala de Richter desta segunda-feira, "com uma informação muito simples do que ocorreu e o apelo à tranquilidade e à calma".
À Renascença, António Nunes considera que essa poderia ter sido uma forma de comunicação usada para dizer nao so o que se estava a passar, conselhos e ate dizer dar conta da ausência de danos.
E a comunicação, diz, é sem dúvida um dos faores importantes em caso de sismo e há sempre coisas a melhorar.
"Encontrar os mecanismos necessários para que a população seja alertada para as medidas que se deve tomar se ocorrer um sismo", refere.
O especialista sugere que este dia seja de debate a nível local e nacional sobre uma eventual revisão dos planos sísmicos.
António Nunes lamenta que as atençoes da Proteção Civil estejam viradas mais para os incêndios e cheias, esquecendo por vezes o fenómeno sísmico e a prevenção.
O presidente da Liga dos Bombeiros apela a que haja "uma área muito mais abrangente" de ações preventivas, que se foquem neste tipo de acontecimentos naturais.
"Dedica-se muito à parte de resposta a determinados riscos e não tanto a territórios e populações resilientes", indica.