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Incêndios na Madeira. Aviso amarelo de calor foi prolongado

20 ago, 2024 - 16:59 • Lusa

Madeira apresenta esta terça-feira e para os próximos dias um perigo máximo e muito elevado de incêndio rural em algumas regiões, indica o IPMA.

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As ilhas da Madeira, onde um incêndio rural está a lavrar há sete dias, e do Porto Santo estarão sob aviso amarelo até às 24h00 de quarta-feira devido ao tempo quente, divulgou esta terça-feira o IPMA.

Numa nota, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) revelou que, devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima, as costas norte e sul e as regiões montanhosas da Madeira estarão sob aviso amarelo até às 24h00 de quarta-feira.

Pelos mesmos motivos, também a ilha de Porto Santo estará sob aviso amarelo até às 24h00 de quarta-feira.

Segundo o instituto, a Madeira apresenta esta terça-feira e para os próximos dias um perigo máximo e muito elevado de incêndio rural em algumas regiões.

Anteriormente, o arquipélago já estava sob aviso amarelo até às 18h00 de hoje.

O aviso amarelo, o menos grave, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Para hoje, o IPMA prevê para a Madeira períodos de céu muito nublado e vento fraco a moderado de nordeste, soprando moderado a forte nas terras altas e nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira, por vezes com rajadas até 60 quilómetros por hora.

No Funchal as temperaturas vão oscilar entre os 22 e os 28 graus Celsius e no Porto Santo entre os 22 e os 27.

O incêndio rural na Madeira deflagrou na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, propagando-se no dia seguinte ao concelho de Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol.

O incêndio rural na Madeira deflagrou na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, propagando-se no dia seguinte ao concelho de Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol.

Nestes sete dias, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores já regressaram, à exceção da Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos, e da Furna, na Ribeira Brava.

O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas e infraestruturas essenciais. Uma bombeira recebeu assistência hospitalar por exaustão, não havendo mais feridos.

Projeções do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, citadas pelo Governo Regional, apontam para sete mil hectares ardidos desde o início do incêndio.

A Polícia Judiciária está a investigar, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, diz tratar-se de fogo posto.

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