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Mais 60 pessoas retiradas de casa devido a incêndios na Madeira

19 ago, 2024 - 19:07 • Ricardo Vieira

Bombeira foi levada para Hospital do Funchal depois de ter sofrido um episódio de exaustão.

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Cerca de 60 pessoas vão ser retiradas das suas casas, na zona de Furna, devido os incêndios que lavram na Madeira, anunciou esta segunda-feira a Proteção Civil.

Estes residentes vão ser levados para o Pavilhão da Ribeira Brava, indicou o secretário regional da Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, em conferência de imprensa.

O número de pessoas retiradas das suas habitações por precaução devido aos incêndios na Madeira aumenta para 220, mas muitos moradores já regressaram ou estão a regressar a casa.

Neste ponto de situação dos incêndios na Madeira, foi revelado que uma bombeira foi levada para Hospital do Funchal depois de ter sofrido um episódio de exaustão. Esta operacional faz parte do grupo que veio dos Açores ajudar.

Não há outros feridos a registar, tal como se mantém o balanço de não haver habitações ou infraestruturas essenciais consumidas pelas chamas.

Continuam ativas duas frentes de incêndio, na Encumeada e no Paul da Serra, mas a situação geral é “aparentemente mais tranquila”, segundo o governo regional.

Há também registo de um reacendimento no Curral das Freiras, em Câmara de Lobos, município onde o dispositivo mantém uma “vigilância ativa”.

Desde 2010 que não se registava tanta área ardida na Madeira. De acordo com os dados mais recentes do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) arderam, nos últimos cinco dias, cerca de 7.205 hectares - mais do que os 5.154 registados, no total, no ano passado. Como o incêndio se mantém ativo, a área ardida deverá aumentar.

O incêndio rural na Madeira deflagrou na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, propagando-se no dia seguinte ao concelho contíguo a este, Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol, através do Paul da Serra.

O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de feridos ou destruição de casas e infraestruturas essenciais.

O fogo mobiliza perto de duas centenas de operacionais (inclusive do continente e dos Açores) e algumas dezenas de viaturas, além do meio aéreo do arquipélago, com as atenções centradas sobretudo nos concelhos da Ribeira Brava e da Ponta do Sol.

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirma tratar-se de fogo posto, mas as causas ainda não foram divulgadas.

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