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Rui Moreira reuniu-se com ministra da Administração Interna para discutir segurança no Porto

12 jul, 2024 - 16:03

O presidente da Câmara do Porto afirmou estar disponível "para avançar com uma terceira fase relativamente a Ramalde, desde que a PSP comece a fazer os estudos necessários".

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O presidente da Câmara do Porto esteve esta quinta-feira reunido com a ministra da Administração Interna, para discutir questões relativas à segurança na cidade do Porto. Rui Moreira diz não ter conhecimento para "aferir números" relativamente ao aumento da criminalidade.

Na reunião foram discutidos vários assuntos "pendentes", como a reposição de efetivos na Polícia Municipal que, depois de conversa com o presidente da Câmara de Lisboa, "vai ser cumprido", afirma Rui Moreira.

O avanço da segunda fase das câmaras de vigilância foi outro dos temas abordados. O presidente da Câmara do Porto admite que o processo está "pendurado no visto do Tribunal de Contas, que naturalmente não vai aprovar a despesa e o contrato lançado pela Câmara porque falta um parceiro da CNPD e isso tem a ver com a relação entre a PSP e a CNPD".

O aumento da zona de videovigilância já existente no Porto também se colocou em questão, visto que "tem havido ali um conjunto de assaltos e de facto seria útil poder alargar", informa Presidente.

"Nós estamos disponíveis para avançar com uma terceira fase relativamente a Ramalde, desde que a PSP comece a fazer os estudos necessários porque, como sabem, tem que ser a PSP a fazer os estudos relativamente à incidência da criminalidade numa determinada área para nós depois podermos levar a cabo um estudo apurado e depois a seguir a contratação", declara Rui Moreira.

Para combater algumas das adversidades era necessário um investimento na formação da PSP, para que se torne "numa profissão mais atraente" para os jovens, defende o autarca.

A abertura de uma nova esquadra no antigo matadouro já está "consensualizada há muitos anos" e só falta saber "se o Ministério da Administração Interna quer que seja a Câmara a fazer a obra e a repercutir o custo da obra numa renda que a PSP paga ou se é a PSP a fazer a obra".

No programa eleitoral de Rui Moreira, em 2013, já se questionava o assunto dos guardas noturnos e, apesar de já ter estado disponível um concurso para guardas noturnos, "eles precisam de um mínimo que lhes garanta a sua subsistência", com ajuda de fregueses e munícipes.

"Esta ideia de que nós devemos resolver todos os problemas num dia de nevoeiro, com uma varinha mágica, não vai acontecer", acrescenta.

O presidente da Câmara diz não ter conhecimento para "aferir números" relativamente ao aumento da criminalidade na cidade.

" A sra. ministra garantiu que estavam a tratar do assunto e que a PSP também, a nível da Direção Nacional", Rui Moreira.

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