12 jul, 2024 - 13:09 • Isabel Pacheco
Nos primeiros três meses do ano houve mais acidentes, vítimas mortais e feridos graves nas estradas portuguesas que em 2023.
Segundo o relatório de sinistralidade, divulgado esta sexta-feira pela Autoridade nacional de segurança rodoviária (ANRS), de janeiro a março deste ano foram registados 8.268 acidentes com vítimas, mais 251 do que em mesmo período do ano passado que causaram mais duas vítimas mortais do em 2023.
A tendência de subida verifica-se também no número de vítimas, com “mais 17 feridos graves (+3,4%) e mais 337 feridos leves (+3,8%)”, lê-se no relatório da ANRS que alerta, no entanto, para o “aumento na circulação rodoviária” este ano.
Já em relação a 2019, ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030 fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal, verifica-se uma descida da sinistralidade e do número de vítimas.
DE acordo com o relatório da ANRS, há 5 anos registaram-se nos primeiros meses do ano “menos 153 acidentes (-1,8%), menos 15 vítimas mortais (-12,5%) e menos 419 feridos leves (-4,2%). Contudo, apuraram-se mais 19 feridos graves (+3,6%)”.
A colisão está na origem de mais de metade (51,4%) dos acidentes rodoviários registados nos primeiros três meses de 2024. Segue-se os despistes que foram responsáveis por 32,8% do total dos acidentes de viação.
De janeiro a março foram fiscalizados 62,2 milhões de veículos, mais 85,9 em relação a 2023. No entanto as infrações baixaram para 213,8 mil, menos 6,8%. A maioria, 72,6%, foi referente a excesso de velocidade, que registou um aumento de 12,1%.