21 mai, 2024 - 08:00 • Luís Aresta
Errar é humano e os jogadores erram e os treinadores também, que dizer dos árbitros para quem cada lance é um desafio à aplicação das 17 regras do futebol?
Não vamos muito longe para lembrar alguns erros de arbitragem em Campeonatos da Europa. Talvez não se recorde, mas em 2016, em França, onde Portugal se sagrou campeão, foi uma desatenção do árbitro neerlandês Bjorn Kuipers que colocou a Croácia no caminho da seleção portuguesa. Eu lembro. Ainda na fase de grupos, ao minuto 70 do Croácia-Espanha, o guarda-redes Subasic adiantou-se da linha de baliza para defender um penalti marcado por Sergio Ramos.
Se tivesse sido golo, a Espanha passava para a frente no marcador.
A verdade é que, 17 minutos depois, foi Perisic a marcar e a apurar a Croácia para os oitavos de final no 1º lugar do Grupo D do Euro2016. O azar dos croatas foi apanharem com Portugal, repescado como terceiro do Grupo F. Lembra-se, não lembra, do golo marcado no estádio de Lens por Ricardo Quaresma a 3 minutos do fim do prolongamento?
Bom, voltemos aos erros de arbitragem e aos juízes holandeses, com pouca sorte ou falta de jeito, vá lá saber-se.
No Euro2020, já no prolongamento, Danny Makkelie assinala erradamente um penálti a favor da Inglaterra, na meia-final com a Dinamarca. Harry Kane ainda permite uma enorme defesa a Kasper Schmeichel, mas na recarga não perdoa e coloca a seleção inglesa na final de Wembley, onde viria a perder com a Itália.
Esse Europeu de 2020, disputado em 2021 devido à pandemia, tinha começado de forma estranha em matéria de arbitragem.
No Itália três Turquia zero, que abriu a competição no Estádio Olímpico de Roma, o auxiliar Hessel Steegstra (mais um neerlandês…não há duas sem três) descobrira um fora de jogo num pontapé de canto cobrado por Insigne. Os italianos ficaram de boca aberta. E, na altura, o VAR Bola Branca Paulo Pereira também...
Nota negativa para o assistente Hessel Steegstra, com um erro de palmatória, ainda que sem influência no resultado.