20 mai, 2024 - 08:00 • Luís Aresta
A guerra estalou nos Balcãs e a Jugoslávia foi afastada do Euro92. Peter Schmeichel, ex-Sporting, e os companheiros de seleção dinamarqueses interrompem as férias e rumam a Estocolmo, para iniciar a fase de grupos com um nulo frente à Inglaterra. A derrota seguinte, com a Suécia, suscita dúvidas sobre a Dinamarca, mas no terceiro jogo Larsen e Elstrup garantem o 2-1 sobre a França e a passagem às meias-finais
O adversário seguinte era a Holanda. Quatro anos antes, em Munique, a “laranja mecânica” sagrara-se campeã da Europa frente à União Soviética. Desta vez não é Van Basten a brilhar, mas sim o dinamarquês Larsen, que bisa na meia-final. É graças a Bergkamp e a Rijkaard que a campeã europeia em título adia a decisão para prolongamento e penaltis. A lotaria está lançada. A Dinamarca é mais feliz, vence por 5-4 e avança para o jogo do título, juntamente com a Alemanha de Kohler, Andreas Brehme e Jurgen Klinsmann, que deixara pelo caminho a anfitriã Suécia.
26 de junho de 92. Estádio Ullevi em Gotemburgo, junto ao Mar do Norte. Cerca de 37.800 espectadores presenciam uma inesperada final entre a intrusa Dinamarca e “Die Mannschaft”. No banco dinamarquês estava Richard-Moller Nielsen.
Berti Vogts é o selecionador da campeã mundial em título e grande favorita a um terceiro título europeu.
A Dinamarca adianta-se cedo no marcador, por Jensen. A Alemanha tenta reagir, mas é incapaz de contrariar a estratégia dinamarquesa. A 12 minutos do fim, Vilftort faz o 2-0 e sentencia a final.
Depois de ter sido repescada, a Dinamarca é pela primeira vez campeã da europa.