04 jun, 2024 - 07:31 • Olímpia Mairos
A GNR registou desde o início do ano e até 31 de maio 533 crimes de incêndio florestal, fez 16 detenções e identificou 131 suspeitos, no âmbito da operação “Floresta Segura 2024”.
Em comunicado, a força de segurança indica que em período homólogo de 2022, foram registados 1. 894 crimes de incêndio florestal, tendo sido detidas 39 pessoas e identificadas 378. Já em 2023, a GNR registou 1.790 crimes de incêndio florestal, tendo detido 42 pessoas e identificado 511 suspeitos.
Nos cinco primeiros meses do ano, a GNR sinalizou 10.252 situações de falta de limpeza dos terrenos.
Leiria com 2.411 foi o distrito onde foram efetuadas mais sinalizações, seguida de Viseu com 1.233, Coimbra com 837, Santarém 788, Castelo Branco 711 e Braga 639.
Portalegre e Évora são os distritos com menos sinalizações, 71 e 85, respetivamente.
De acordo com os dados disponibilizados, a GNR realizou até ao dia 31 de maio, 4.428 ações de sensibilização, tendo alcançado 76.052 pessoas com “o objetivo de evitar comportamentos de risco, sensibilizar para a importância de adoção de medidas de autoproteção e uso correto do fogo, por parte da comunidade”.
No âmbito da sensibilização, foram realizadas 17.209 ações de patrulhamento e estiveram empenhados mais de 43 mil militares em todo o território nacional.
Na nota enviada à Renascença, a GNR recorda que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal.
“A realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural «muito elevado» ou «máximo», estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos”, lembra a GNR.