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Frente Comum marca jornada de luta para 17 de maio com greves em vários setores

18 abr, 2024 - 19:58 • Lusa

O coordenador da Frente Comu disse que vários sindicatos vão emitir avisos prévios de greve para dia 17 de maio, estando ainda a ser equacionada a dimensão da participação na jornada nacional de luta por várias estruturas.

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A Frente Comum de sindicatos da administração pública anunciou, esta quinta-feira, uma jornada de luta para 17 de maio, com greves em vários setores e uma manifestação em Lisboa, frente ao Ministério das Finanças.

A decisão foi anunciada pelo coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, em declarações à Lusa, após a cimeira de sindicatos que se reuniu para abordar o desenvolvimento da luta dos trabalhadores da administração pública.

"A cimeira, analisando o quadro político atual e vendo aquilo que é o Programa do Governo, que continua a acenar com redução fiscal em vez de aumentos de salários, que quer dividir trabalhadores da administração pública, dizendo que resolve problemas a dois ou três grupos profissionais, ainda sem propostas concretas" levou a Frente Comum a convocar o protesto, explicou Sebastião Santana.

O sindicalista disse que vários sindicatos vão emitir avisos prévios de greve para dia 17 de maio, estando ainda a ser equacionada a dimensão da participação na jornada nacional de luta por várias estruturas.

"O que sabemos é que haverá avisos prévios de greve neste dia, muito provavelmente a abranger os principais setores da administração pública, e que depois vamos ter à tarde em Lisboa uma concentração em frente ao Ministério das Finanças", que tem agora a tutela do setor, assinalou.

Segundo disse, "o Ministério contará com a presença de milhares de trabalhadores seguramente, ao abrigo desses mesmos avisos prévios de greve".

Sebastião Santana criticou ainda o Programa do Governo por prever "a individualização das relações de trabalho" e por "abrir a porta à privatização de setores como a saúde e a educação".

A Frente Comum reivindica um aumento salarial intercalar em 2024 de 15% para todos os trabalhadores da administração pública, com um mínimo de 150 euros, e exige que a remuneração mínima no Estado atinja os 1.000 euros ainda em 2024.

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  • Anastácio José Marti
    19 abr, 2024 Lisboa 12:14
    Que Confederação de sindicatos é a CGTP e como pode algum dia defender os direitos de quem trabalha, se 11 anos após a saída da Troika, nada fez até hoje, 19/4/2024, para que a desonestidade intelectual e a injustiça que continua a ser o facto de que quem trabalha, ficar todos os anos sem pelo menos 1/3 dos subsídios de Férias e de Natal, deixasse de acontecer? Quando ouvirá o povo alguma diligência desta ou de qualquer Central Sindical, para que seja devolvido a quem trabalha ambos os subsídios de Férias e de Natal na íntegra, como sempre o foi até à vinda da Troika? Apesar do país respirar alguma saúde financeira, não será já altura de o mesmo país que recorreu ao oxigénio de quem trabalha, ficando-lhes com pelo menos u1/3 de ambos os subsídios devolveram aos mesmos trabalhadores o oxigênio que lhes solicitou deixando de fazer incidir os impostos que ainda hoje incidem tais como ADSE, IRS, CGA, etc? Já é altura de provarem que os sindicatos não são apenas uma farsa pois continuam sem realmente defenderem quem trabalha como este exemplo aqui descrito disso faz prova. Até quando senhoras e senhoras da CGTP?

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