Tempo
|
A+ / A-

Rosa Grilo admite que matou o marido

30 mai, 2023 - 15:59 • Ricardo Vieira

“Fiz dois disparos sobre o meu marido: um na cabeça, outro no colchão", declarou Rosa Grilo em tribunal.

A+ / A-

Rosa Grilo confessou esta terça-feira em tribunal que matou o marido, Luís Miguel Grilo.

Fiz dois disparos sobre o meu marido: um na cabeça, outro no colchão", declarou Rosa Grilo, no julgamento do caso em que a sua ex-advogada, Tânia Reis, e um perito forense, João de Sousa, são acusados de plantar provas.

Rosa Grilo relatou em tribunal que drogou o marido Luís Grilo: "Meti-lhe meia dúzia de calmantes na comida”, declarou.

Luís Grilo "dormia profundamente", quando a mulher o matou com um tiro na cabeça, referiu a viúva.

Rosa Grilo descreveu, depois, limpou a pistola com água oxigenada e levou o corpo de Luís Grilo para a garagem da vivenda do casal.

“Tive de levar o Luís para a garagem, embrulhei-o nos lençóis e arrastei-o. Tapei o corpo do Luís com lenha.”

Depois de matar o marido, foi à GNR comunicar o "desaparecimento" do marido, alegando que este tinha ido dar um passeio de bicicleta.

Rosa Grilo conta que pediu ajuda à advogada e amiga Tânia Reis para fazer desaparecer a caixa das munições, mas acabou por ser o pai a deitar as balas na barragem do Maranhão.

Rosa Grilo e o amante António Joaquim foram condenados a 25 anos de prisão pelo homicídio de Luís Grilo. Até agora, a viúva nunca tinha confessado o crime.

António Joaquim e Rosa Grilo, que mantinham uma relação extraconjugal, foram condenados em coautoria pelo homicídio de Luís Grilo, em julho de 2018, na sua casa nas Cachoeiras, em Vila Franca de Xira.

Na acusação, o Ministério Público atribuiu a António Joaquim a autoria do disparo, na presença de Rosa Grilo, no momento em que o triatleta dormia.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+