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Trabalhadores de cantinas, refeitórios e bares concessionados em greve sexta-feira

25 mai, 2023 - 22:22 • Lusa

Os trabalhadores reivindicaram o pagamento "de um prémio de 25% da retribuição para os trabalhadores que tenham horário repartido e para os trabalhadores que trabalham em regime de turnos", do "trabalho ao fim de semana com um acréscimo de 25%" e de "um subsídio de risco aos trabalhadores das cantinas dos hospitais e estabelecimentos prisionais de 7% do salário".

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Os trabalhadores das cantinas, refeitórios e bares concessionados estarão em greve esta sexta-feira, 26 de maio, em protesto contra a proposta da associação AHRESP, que dizem ter efetuado atualizações salariais "miseráveis".

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro anunciou que "os trabalhadores(as) das cantinas, refeitórios e bares concessionados irão realizar uma greve nacional amanhã, dia 26 de maio".

A estrutura sindical disse que "foi apresentada à associação patronal AHRESP [Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal] a proposta de revisão do contrato coletivo de trabalho (CCT), para 2023, para as cantinas, refeitórios e bares concessionados".

A proposta incluiu "aumentos salariais de 10% na tabela salarial, com o mínimo de 100 euros para cada trabalhador", a "criação de um regime de cinco diuturnidades com o valor 25 euros por cada diuturnidade" e a "atualização do subsídio de alimentação nas férias para 130 euros".

Os trabalhadores reivindicaram ainda o pagamento "de um prémio de 25% da retribuição para os trabalhadores que tenham horário repartido e para os trabalhadores que trabalham em regime de turnos", do "trabalho ao fim de semana com um acréscimo de 25%" e de "um subsídio de risco aos trabalhadores das cantinas dos hospitais e estabelecimentos prisionais de 7% do salário".

Por fim, a proposta inclui a "redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais" e "25 dias úteis de férias para todos os trabalhadores".

O sindicato disse que "a AHRESP respondeu à proposta sindical com uma proposta de retirada brutal de direitos dos trabalhadores: horários concentrados de 12 horas, polivalência de funções, transferências de local de trabalho, redução do pagamento do trabalho suplementar, redução do pagamento dos feriados, remissão para os mínimos do Código do Trabalho de muitos direitos, eliminação da atividade sindical, eliminação das condições de alimentação em espécie", entre outras.

Além disso, de acordo com a estrutura sindical, "sem mais aceitar prosseguir as negociações, a AHRESP unilateralmente atualizou" os salários "com aumentos miseráveis" que dizem não poder aceitar.

Os trabalhadores resolveram, por isso, convocar a greve.

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